Com certeza vocês já viram casas declives, até porque hoje é uma moda e muitos preferem esse tipo de construção do que construir em um lote plano. Mas, vocês já viram uma casa camuflada na paisagem e construída em lote declive? Talvez não. Mas vou te falar algo: isso existe na Grécia e impressiona com as técnicas de construção que parecem de outro planeta!
Algumas pessoas comentaram que a casa lembra a do vilão de um filme do 007. Outras disseram que parece a casa do Tony Stark, do filme Homem de Ferro.
Também houve quem levantasse uma questão importante: os problemas que um terremoto poderia causar. Afinal, a Grécia é um país que, de vez em quando, sofre abalos sísmicos, e isso pode representar riscos para construções como essa.
Outro problema são as condições adversas que prevalecem nessas áreas rochosas e intransitáveis da Grécia, especialmente durante o inverno. Além disso, não podemos nos esquecer do sol forte típico do verão grego que também precisa ser controlado.
Mas, como vocês vão ver, os arquitetos já levaram esses fatores em consideração.
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A casa grega com construção peculiar de outro planeta
Esta casa fica em uma pequena e isolada enseada rochosa na Grécia e é um ótimo exemplo de como a arquitetura moderna pode se misturar de forma harmoniosa com a natureza.
A estrutura foi projetada com técnicas modernas de engenharia para resistir a tremores, utilizando materiais resistentes e flexíveis que ajudam a absorver impactos sísmicos. As paredes de pedra seca e o formato parcialmente enterrado da casa aumentam a estabilidade e protegem contra ventos fortes.
Para criar um abrigo protegido que aproveitasse ao máximo a vista e, ao mesmo tempo, ficasse seguro contra os fortes ventos do norte, os arquitetos optaram por “escavar” a encosta do morro em vez de construir no nível do solo.
Para lidar com o sol intenso, foram instalados elementos de sombreamento e pérgolas, que criam sombras naturais e reduzem o calor sem bloquear totalmente a luz. Além disso, as fachadas de vidro contam com proteção térmica, mantendo os ambientes frescos no verão e confortáveis no inverno.
O resultado foi uma estrutura em formato de grade retangular, criando um “xadrez” tridimensional de cheios e vazios que, ao mesmo tempo, separam e protegem os cômodos da casa. Uma das paredes laterais foi colocada na diagonal para dar à sala de estar uma visão mais ampla da paisagem.
Interior da casa grega com arquitetura diferenciada.
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As paredes mais longas, feitas de pedra seca, funcionam como barreiras naturais e direcionam o olhar do visitante para o horizonte. Já as fachadas de vidro, mais leves, podem ser abertas completamente.
Na frente, há uma vista para o leste e, nos fundos, janelas que enquadram jardins internos, ajudando a circular o ar e a iluminar o ambiente.
A casa também conta com recursos sustentáveis, como ventilação cruzada pelas aberturas frontais e traseiras, telhado plano com vegetação, isolamento térmico e painéis de vidro que economizam energia.
São três níveis no total: quartos, salas de estar e uma casa de hóspedes. Os dois primeiros são ligados internamente, mas a casa de hóspedes é independente. Uma escada externa conecta todos os andares e leva até a entrada principal, que fica no mezanino da sala de estar.
Ao descer para o interior, surgem ambientes que não se percebem de imediato, revelando uma vista dupla: para o mar na descida e para o céu na subida. As áreas “enterradas” foram formadas pela retirada de parte da rocha e mantêm um aspecto rústico, reforçado pelo uso de materiais como pedra, concreto aparente, madeira e metal.
Elementos que bloqueiam o sol nas fachadas criam sombras interessantes, enquanto superfícies espelhadas refletem a luz, dando um charme especial aos espaços privados. As pérgolas parecem flutuar, reforçando a ideia de uma casa que, apesar de estar integrada à paisagem, mantém uma presença marcante.
O resultado é um lar que é ao mesmo tempo protegido e aberto, fresco e cheio de luz natural.
E aí, o que achou dessa casa grega peculiar?