No Brasil, a classificação das classes sociais é um tema relevante para entender as desigualdades e a distribuição de renda no país. Essa classificação é geralmente baseada em rendimentos, mas também leva em conta outros fatores socioeconômicos. Assim, diante do papel do dinheiro nos dias atuais, muitas vezes nos perguntamos a qual classe financeira pertencemos? Da alta, média ou baixa? Bem, confira a seguir
Classe alta (Classe A)
Antes de mais nada, a classe alta, ou Classe A, é composta por famílias com os maiores rendimentos no país. Esses indivíduos geralmente têm acesso a um padrão de vida elevado, incluindo educação de qualidade, saúde privada e propriedade de imóveis e veículos de luxo. Então, os rendimentos desta classe são significativamente mais altos do que a média nacional.
Classe média (Classes B e C)
Enquanto isso, a classe média é dividida em duas subcategorias: classe B e classe C. A classe B é a classe média-alta e inclui famílias com rendimentos acima da média, mas que não alcançam os patamares mais elevados da Classe A. Essas famílias geralmente têm um bom padrão de vida, com acesso a bens e serviços de qualidade.
Já a classe B representa a classe média tradicional, esta categoria inclui a maior parte da população brasileira. As famílias aqui têm rendimentos suficientes para cobrir necessidades básicas e acessar alguns confortos, como viagens e bens de consumo.
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Classe baixa (Classes D e E)
Já a classe baixa tem duas categorias: a classe D e a classe E. A classe D é constituída por famílias com rendimentos mais baixos, que frequentemente enfrentam dificuldades para cobrir necessidades básicas. O acesso a serviços de qualidade, como educação e saúde, é limitado.
Enquanto isso, a classe E é a classe mais baixa e inclui famílias com os menores rendimentos, muitas vezes vivendo em situações de pobreza e vulnerabilidade. A luta diária é para atender às necessidades básicas, como alimentação, moradia e saúde, e o acesso a serviços públicos de qualidade é uma questão crítica.
Variações regionais e temporais
É importante destacar que as fronteiras entre essas classes podem variar significativamente entre diferentes regiões do Brasil, bem como ao longo do tempo. Fatores como inflação, políticas econômicas e mudanças sociais influenciam diretamente a definição de cada classe.
Mas afinal, quanto ganha cada classe?
Bem, de acordo com o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (CPS/FGV), os rendimentos desses indivíduos se encontram na faixa de R$ 2.284 a R$ 9.847 por mês. Portanto, aqui estão os ganhos de cada estrato social:
Classe A: superior a R$ 22 mil
Classe B: situada entre R$ 7,1 mil e R$ 22 mil
Classe C ou Classe Média: varia de R$ 2,9 mil a R$ 7,1 mil
Classes D/E: até R$ 2,9 mil
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Desigualdade e mobilidade social
Por fim, o Brasil é marcado por uma grande desigualdade social. A mobilidade entre classes é possível, mas muitas vezes limitada por barreiras educacionais, econômicas e sociais. A compreensão dessas classes ajuda a ilustrar o cenário socioeconômico brasileiro e a necessidade de políticas que promovam maior equidade e oportunidades para todos.
E aí? Agora você já sabe a qual classe social pertence?