Como é viajar para o deserto mais seco do mundo? Sabe qual é?

Se você procura um destino de viagem de paisagens deslumbrantes, cultura milenar e observação de estrelas, o Atacama é o lugar certo! O deserto mais seco do mundo abriga ruínas incas e outras civilizações pré-colombianas. Ainda, toda uma variedade de atrações naturais, como vulcões, salinas e lagunas.

O Deserto do Atacama fica no norte do Chile. E, só para ter uma ideia, tem solo semelhante ao de Marte, graças à média anual de chuvas de menos de um milímetro. Além de sua aridez, o Atacama é um dos melhores lugares do mundo para observar as estrelas.

Isso se dá, sobretudo, pela falta de poluição luminosa, o que permite a visualização do céu noturno em toda a sua glória. Portanto, se você procura uma aventura inesquecível, confira o que incluir no seu roteiro de viagem.

Onde fica o Deserto do Atacama?

Freepik.

Embora o coração do Atacama fique no Chile, o deserto mais seco do mundo é bem mais que isso. Só para ilustrar, se estende por mais de 105 mil quilômetros quadrados, abrangendo também partes da Argentina, Bolívia e Peru.

Contudo, a maior parte do turismo por lá se concentra na parte chilena, pois é onde fica San Pedro de Atacama. A cidade é a principal porta de entrada para a região.

Isso acontece por um motivo simples: apesar de suas belezas naturais, o deserto é um lugar hostil. A amplitude térmica pode chegar a 40 graus Celsius no mesmo dia, o que dificulta muito o desenvolvimento de cidades e povoados nas proximidades.

Por isso, o ideal é voar até Santiago do Chile e, de lá, seguir para Calama, também de avião. Em seguida, pegar um transfer ou táxi para San Pedro, um trajeto que dura, aproximadamente, 1h15.

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O que fazer no deserto mais seco do mundo?

Participe de uma excursão astronômica

As excursões astronômicas são uma das atividades mais populares no Deserto do Atacama. Embora você possa simplesmente olhar para cima e ver o céu a qualquer momento, certamente aprende mais com um astrônomo ou guia turístico.

Explore as Pedras Rojas e as Lagunas Altiplânicas

Viajar ao deserto mais seco do mundo sem conhecê-las é como ir ao Rio de Janeiro sem parar no Cristo Redentor!

A excursão de dia inteiro busca no hotel às 6h30 da manhã e leva de volta às 5h da tarde. No roteiro, visita Piedras Rojas, Lagunas Altiplânicas e Laguna Chaxa.

E, por fim, ainda avista a reserva de flamingos no coração do Salar de Atacama.

Explorar as salinas é obrigatório no deserto mais seco do mundo

Você também pode fazer um tour nas três salinas (Ruta de los Salares) e, nela, ter a experiência de chegar perto de uma caldeira onde vulcões explodiram há milhões de anos. As salinas desta região, inegavelmente, são como nenhuma outra na Terra.

Visite as sete lagoas escondidas de Baltinache

Sem dúvidas, um passeio obrigatório quando visitar o deserto mais seco do mundo. A excursão leva a sete lagoas diferentes, mas por razões de conservação, você só pode nadar nas primeiras e nas últimas.

E por que elas são tão especiais? Sobretudo porque as lagoas contêm tanto sal que facilita o flutuamento. Por isso, a experiência sempre recebe avaliações positivas e você, provavelmente, deixará a sua.

Vá andar de sandboard no Deserto da Morte

Por fim, os amantes da aventura vão amar praticar sandboard nesta região. Empresas especializada organizam excursões em grupo que atendem diferentes níveis de habilidade.

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Quando visitar o Deserto do Atacama?

O Deserto do Atacama tem um clima árido, com temperaturas extremas. As temperaturas máximas variam de 30 a 35 graus Celsius no verão (de dezembro a março) a 10 a 15 graus Celsius no inverno (de abril a agosto).

Mas, à noite, as temperaturas mínimas variam de 10 a -5 graus Celsius no inverno a 0 a -10 graus Celsius nas temporadas mais frias. Ou seja, a amplitude térmica é significativa no deserto mais seco do mundo.

Por isso, é importante se preparar para as mudanças de temperatura. Ademais, se seu sonho for visitar o Atacama para observar estrelas, a melhor época é durante o inverno. É quando o céu está mais claro e com menos poluição luminosa no deserto mais seco do mundo.

Entretanto, se vai aproveitar as atividades ao ar livre, a melhor época é durante o verão. Na estação, há mais flora e fauna para observar. Porém, vale lembrar que este é um destino ideal para turismo o ano todo.

  • Jornalista e assessora de comunicação e imprensa com experiência em Comunicação Pública, Gestão de Eventos, Marketing Digital, análise e estratégia, gerenciamento de crises, produção e redação de conteúdo. Já trabalhou em diversos projetos e segmentos na área, inclusive como gerente de Comunicação na Educação Municipal, período em que desenvolveu produtos audiovisuais para permitir o acesso a conteúdos pedagógicos durante a pandemia. Ainda, criou áreas de Ouvidoria e Eventos Virtuais. É pesquisadora de Comunicação Compartilhada/Comunitária, Marketing Público e Políticas Públicas para Comunicação. Atuou na área de turismo e hotelaria. Especialista em Marketing e Assessoria de Comunicação.

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