Quimera na mitologia grega: O mito explicado por um grego

Na mitologia grega, Equidna é uma criatura metade mulher, metade serpente, mãe de monstros, associada à Terra.

Um dos monstros da mitologia grega mais formidáveis ​​da Grécia antiga foi a Quimera.

Essa criatura mítica que cuspia fogo de sua boca, tinha corpo e cabeça de cabra e da sua frente emergia outra cabeça de leão, já a sua cauda terminava em formato de cobra.

Além disso, outra versão afirma que ela tinha uma cabeça de dragão, uma cabeça de cabra e uma cabeça de leão.

No entanto, a versão mais comum é a primeira.

Quimera era filha de Equidna e Tifão.

Junto com Ortros eles tiveram dois filhos, a Esfinge e o Leão de Neméia, que foi o primeiro trabalho de Hércules.

Por fim, este monstro aterrorizava os cidadãos da Lícia, uma cidade histórica e antiga no litoral da Ásia Menor.

O mito do herói grego que matou Quimera

Então, como se diz na Ilíada, o herói grego Belerofonte recebeu uma ordem do rei da Lícia, Ióbates, para matar Quimera.

O rei fez isso porque esperava que o monstro matasse Belerofonte.

Porém, de acordo com Píndaro, a deusa Atena tinha outros planos.

Ela alertou Belerofonte que apenas com Pégaso, o cavalo alado dos deuses, teria a chance de derrotar Quimera e deu a ele a única rédea que poderia domar o cavalo.

Assim, o herói escalou uma rocha em Corinto, confiando nos sinais dos deuses e esperando pela passagem de Pégaso.

Então, Belerofonte finalmente conseguiu domar Pégaso.

Em seguida, voaram para as montanhas onde Quimera vivia.

Assim que Quimera apareceu, Pégaso voou sobre ela e Belerofonte a atingiu com sua lança, matando uma das criaturas mais terríveis da mitologia.

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O que a Quimera simboliza?

A Quimera representa qualquer coisa contraditória ou irreconciliável.

Também significa ações ou emoções ambíguas, perversões, conflitos, contradições, inconsistências e irracionalidade.

Na Ilíada, Homero descreve a Quimera como um ser imortal, capaz de sugar as chamas de um fogo ardente.

Qual é a interpretação do Mito da Quimera?

Da análise e interpretação dos vários relatos sobre a Quimera, fica claro que se trata de uma referência alegórica ao solo vulcânico da Lícia.

Esse solo, segundo Skylakas, veio de uma erupção vulcânica perto de Fasilida, enquanto que segundo Estrabão, (N ‘665), de alguns do Monte Kragos.

Quanto à aparência monstro, é interpretada da seguinte forma: ao pé do vulcão viviam muitas cobras, na zona intermediária pastavam cabras e na boca tinham seus ninhos de leões.

Então assim, na imaginação dos antigos, o monstruoso complexo da Quimera foi criado.

Onde usamos a palavra “quimera” hoje?

 

Metaforicamente, a palavra “quimera” significa algo feito como uma combinação de coisas muito diferentes.

Por exemplo, pessoas que têm dois conjuntos diferentes de DNA são “quimeras humanas“.

Isso pode acontecer quando uma mulher está grávida de gêmeos e um feto morre muito cedo.

O outro embrião pode “absorver” as células de seu gêmeo.

Também pode ocorrer após um transplante de medula óssea e (em menor grau) durante uma gravidez normal.

Além disso, metaforicamente, pode significar algo que é impossível, ou seja, que não pode se tornar uma realidade. Na verdade, existe uma expressão usada na Grécia “Eu persigo quimeras”.

Porém, hoje aprendemos com esse mito grego que nada é impossível quando você acredita em si mesmo e tem a sorte ao seu lado!

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