Em 1979, o astrofísico suíço Paul Wild descobriu um asteroide. Então, três anos depois, durante a 28ª Assembleia Geral da União Astronômica Internacional, que ocorreu em Patras, em 1982, nomeou esse asteroide 2303 Retsina.
Isso porque viajou pelo Peloponeso tomando a famosa bebida de origem grega que recebe o nome de “Retsina”.
Mas o que exatamente é Retsina?
Antes de mais nada, se trata de um vinho grego resinado cuja produção ocorre exclusivamente na Grécia!
Inclusive, a sua produção ocorre desde a antiguidade.
Antes da descoberta das garrafas de vidro atuais, o vinho era colocado em ânforas.
Porém, o oxigênio degradava o seu sabor muito rapidamente.
Então, os gregos antigos procuraram maneiras de tornar a boca da ânfora impermeável e inacessível ao oxigênio.
Assim, descobriram que a adição de resina ajudava na melhor conservação do vinho.
Depois de usar a resina de pinheiro para selar a ânfora, perceberam que com o tempo a resina enriquecia o vinho.
Pois dava a ele o seu aroma característico.
Assim, posteriormente se adotou a prática de adicionar resina ao mosto para dar mais sabor ao vinho.
Este vinho grego antigo que continha resina recebeu o nome de Vinho Retsina.
Inclusive, até hoje existem muitos escritos que se referem à sua produção e consumo.
Como é feita
Além disso, as uvas geralmente usadas para fazer a Retsina são as variedades Roditis e Savatiano.
Ainda hoje os produtores de Retsina utilizam a resina de pinheiro vegetal, da espécie Pinus Halepensis, durante a sua fermentação.
Assim produzem o vinho branco ou, com menos frequência, o rosé.
Em seguida, a resina é removida, deixando apenas o aroma no vinho.
Retsina nas Sobremesas Gregas
Inclusive, a retsina faz parte de alguns doces típicos da Grécia.