Viajar vai muito além de arrumar a mala. É organizar documentos, passagens, hospedagem, câmbio e, claro, pensar na saúde e segurança. Mesmo com tudo em ordem, alguns destinos continuam sendo um desafio, não só pela burocracia, mas também por regras rígidas, contextos políticos delicados ou riscos locais.
A seguir, um panorama atualizado de países que costumam impor barreiras a turistas (incluindo brasileiros), e o que isso significa na prática.
Somália
A Somália enfrenta conflitos e instabilidade há décadas. O risco de sequestros, atentados e a falta de serviços consulares tornam o turismo praticamente inviável. Em resumo: não é um destino seguro para visitar.
Butão
O Butão controla o turismo para proteger a cultura e o meio ambiente. Hoje existe uma taxa chamada Sustainable Development Fee (SDF) de US$ 100 por noite (com descontos para crianças) válida por tempo determinado. Já não é obrigatório comprar um “pacote fechado” tradicional, mas grande parte do roteiro exige guia licenciado, hospedagens certificadas e cumprimento das regras oficiais. A experiência é linda, mas mais cara e planejada.
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Coreia do Norte
A visita sempre foi altamente controlada, com passeios guiados e circulação limitada. No momento, o turismo permanece fechado na prática, com eventuais exceções pontuais que podem mudar de uma hora para outra. Mesmo em períodos de abertura, tudo acontece sob vigilância e com regras rígidas para fotos, conversas e objetos pessoais.
Eritreia
Conseguir o visto pode ser demorado e pouco transparente. Outro ponto complicado: o Brasil não tem embaixada no país, o que dificulta apoio consular. Para viajar além de Asmara (a capital), são exigidas autorizações de deslocamento, e a infraestrutura turística é limitada. Resultado: planejamento extra — e cautela redobrada.
Afeganistão
Devido à instabilidade, atentados e sequestros, as recomendações internacionais são claras: não viajar. Além do alto risco, há pouca estrutura para dar suporte a estrangeiros. Não é um destino viável para turismo neste momento.
Paquistão
O país não está em guerra, mas a burocracia do visto costuma exigir mais atenção. O e-Visa geralmente pede carta-convite de um anfitrião ou reserva de hotel, e o processamento costuma levar cerca de 7 a 10 dias úteis (podendo variar). Algumas regiões exigem permissões adicionais. A recompensa? Paisagens grandiosas e cultura riquíssima — desde que você planeje tudo direitinho.
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O que isso significa para o viajante brasileiro?

Antes de viajar para um lugar, é essencial se informar primeiro. Foto: Freepik.
Ter passaporte e reservas não garante a entrada. Antes de comprar as passagens, vale:
- Confirmar o visto e os documentos exigidos (seguro, vacinas, comprovantes financeiros, passagem de saída).
- Checar a situação política e de segurança do país com fontes oficiais perto da data da viagem.
- Entender regras locais: áreas com permissão especial, necessidade de guia licenciado, restrições de foto e de circulação.
- Mapear suporte consular: onde fica o atendimento mais próximo caso não exista embaixada/consulado do Brasil no destino.
- Planejar um plano B: se o cenário estiver incerto, considere rotas alternativas com entrada facilitada.
O mundo tem lugares incríveis e acolhedores esperando por você. Se o seu destino dos sonhos está difícil agora, dá para ajustar a rota, e voltar a ele quando as condições estiverem melhores. Planejamento cuidadoso é o que transforma a viagem em uma experiência segura, tranquila e inesquecível.












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