Quem não curte ver um filminho ao final do dia? Ver um filme é um lazer que nos permite fugir um pouco da realidade. Afinal, os nossos dias já são tão corridos e cheios que a gente merece eventualmente um descanso para as nossas mentes. Porém, por mais que alguns filmes nos passem informações e lições úteis e interessantes, é importante saber que alguns deles também nos passam uma falsa realidade, até mesmo aqueles que se baseiam em fatos reais. Nesse sentido, algumas cenas podem ser totalmente aceitas em longa metragens, mas quando se trata do dia a dia o fato jamais poderia acontecer. Por isso, aqui separamos alguns clichês de filmes que não podem acontecer na vida real.
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4 clichês dos filmes que não são aplicáveis para a nossa realidade
1. Caminhar dramaticamente na frente de uma explosão
Em filmes de ação, é comum haver explosões em momentos de guerra ou para prejudicar um inimigo. No entanto, na vida real, aquela andada triunfal com a explosão ao fundo jamais poderia acontecer, já que uma bomba quando explode permite que uma onda de choque desloque tudo e todos nas redondezas. Ou seja, no caso dessa cena, provavelmente a pessoa da cena não estaria mais vivo.
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2. Os silenciadores de armas que silenciam tudo é um dos clichês dos filmes mais comuns
Na realidade, os silenciadores dos revólveres não são tão eficientes assim. O que ocorre é a diminuição do ruído, mas não o torna tão imperceptível ao ponto de chegar de fininho e pegar o inimigo de surpresa.
3. Os presos que sempre têm direito a ligação
“Vocês podem até me prender, mas eu tenho direito a uma ligação!”. Com certeza essa frase já foi adaptada diversas vezes para fazer parte da fala de algum personagem que acabou de ser preso. Mas, será que é bem assim? Bem, não exatamente a uma ligação.
Na Califórnia, de fato, os detidos têm o direito de realizar pelo menos três ligações gratuitas dentro de três horas após serem levados sob custódia. Esse direito é garantido para que possam contatar um advogado, membro da família, ou outra pessoa apropriada. As ligações são permitidas no momento da prisão para facilitar o contato com advogados ou familiares, mas podem variar em número e tempo dependendo das circunstâncias
No Brasil, por outro lado, a Constituição Federal assegura o direito à comunicação imediata com a família e um advogado, mas não há uma especificação exata de que isso deva ser feito por telefone. A comunicação pode ocorrer por diferentes meios, dependendo da infraestrutura da prisão e das regras locais. O artigo 5º, inciso LXII, garante o direito de informar à família e ao juiz competente sobre a prisão de forma imediata. Porém, em muitas situações práticas, essa comunicação pode ser negligenciada ou atrasada, o que gera complicações legais.
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4. O clorofórmio e sua capacidade (inexistente) de desmaiar
A ideia de que o clorofórmio causa desmaio imediato, popularizada por filmes, é um mito. Na realidade, para que uma pessoa perca a consciência, é necessário que ela inale clorofórmio por vários minutos. Isso ocorre porque o clorofórmio precisa ser inalado em quantidade suficiente para interferir no sistema nervoso central, o que leva tempo. Mesmo em altas doses, o desmaio não é instantâneo, podendo levar de dois a cinco minutos para a pessoa desmaiar, e essa indução à inconsciência é arriscada, podendo causar sérios problemas respiratórios e até a morte se não for monitorada.
E aí, você já conhecia alguns desses clichês dos filmes?
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