O Brasil é o segundo país com o maior número de transações online no mundo, mas infelizmente também enfrenta um aumento significativo de golpes e fraudes relacionados ao sistema de pagamentos instantâneos conhecido como Pix.
Os criminosos empregam táticas engenhosas para explorar vulnerabilidades e obter ganhos ilícitos. No entanto, é crucial que os usuários estejam atentos aos riscos e adotem medidas de proteção para evitar se tornarem vítimas dessas fraudes.
Desafios no combate às fraudes e aumento das transações Pix
Com o crescente aumento da popularidade do Pix, os desafios no combate às fraudes se tornam cada vez mais complexos.
No entanto, durante a pandemia, houve um aumento significativo no número de golpes, exigindo uma ação proativa para mitigar essas ameaças.
A Febraban relata um considerável aumento nos ataques durante o segundo semestre de 2020 e nos primeiros meses de 2021.
Portanto, é essencial fortalecer os mecanismos de segurança e conscientizar os usuários sobre as melhores práticas para proteger suas informações e transações.
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Principais ataques direcionados a pessoas físicas
Primeiramente, os golpes relacionados ao Pix direcionados a pessoas físicas podem assumir várias formas. Alguns dos principais ataques incluem:
1. Criação de contas falsas para pagamentos com QR Code malicioso: os criminosos criam contas falsas e compartilham QR Codes adulterados para direcionar pagamentos para suas próprias contas.
2. Criação de contas bancárias fraudulentas por dispositivos celulares hackeados: os hackers invadem dispositivos móveis e configuram contas bancárias falsas para receber transferências fraudulentas.
3. Trojans que redirecionam pagamentos para a conta de um criminoso: os trojans bancários são programas maliciosos que se infiltram nos dispositivos móveis e manipulam as transações do Pix, direcionando os fundos para a conta do criminoso.
4. Golpes de engenharia social: Os fraudadores utilizam táticas persuasivas e enganosas para convencer as vítimas a compartilhar suas informações pessoais, senhas ou realizar transferências de dinheiro.
5. Uso de informações pessoais e fotos da vítima para criar contas fraudulentas: os criminosos coletam dados pessoais e fotos das vítimas para criar contas falsas, usadas posteriormente para realizar transações ilícitas.
6. Uso de contas “laranjas”: os fraudadores utilizam contas intermediárias, conhecidas como “laranjas”, para receber os valores transferidos pelo Pix, dificultando a rastreabilidade das transações.
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