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Dá para morar em Portugal com salário baixo? Nestas 8 cidades, dá sim

| Em 22/09/2023 às 09:30

O sonho de morar em Portugal, sem dúvidas, tornou-se um pouquinho mais difícil. Embora o país facilite a entrada de brasileiros, um desafio se coloca neste caminho: o valor dos aluguéis. Ou, das rendas, como se diz por lá. E, na contramão, os rendimentos não aumentam! Mas, em 8 municípios, dá para morar em Portugal com salário baixo.

Quando falamos no valor das rendas, não estamos brincando. Só para ter uma ideia, o aluguel de um quarto na cidade do Porto não sai por menos de 350 euros! Nos apartamentos, então, os valores são exorbitantes.

Por isso, viver no país é um tanto quanto desafiador, tendo em vista que o salário mínimo português, atualmente, é de 760 euros. Por sorte, dá para morar lá, ainda que com rendimentos menores. Só não dá (ainda) para ser nas grandes cidades.

Onde morar em Portugal com salário baixo?

1. Penamacor

O município de Penamacor fica no distrito de Castelo Branco, já chegando à fronteira com a Espanha. Ao todo, possui 6 mil habitantes que vivem, principalmente, da agricultura e têxteis. Contudo, o setor da construção civil vem empregando bastante gente. O salário médio é de 1000 euros.

2. Góis

No distrito de Coimbra, Góis é um dos “sítios” nos quais dá para morar em Portugal com salário baixo. A cidade já fica no centro do país e possui cerca de 3.900 habitantes. O salário médio por lá é de 877 euros e a maior parte dos empregos está na exploração florestal, construção e apoio social.

3. Gavião possibilita morar em Portugal com salário baixo

Chegando na região do Alentejo, a cidade de Gavião tem pouco mais de 3.380 habitantes. A renda média por lá é de 858 euros por mês. Basicamente, as pessoas são empregadas nas áreas de:

  • apoio social
  • construção
  • máquinas e equipamentos industriais
  • panificação
  • exploração florestal

Leia mais: Empresa planeja trens de alta velocidade ligando Portugal à Espanha

4. Crato

Também no Alentejo, uma das cidades que permite morar em Portugal, mesmo com salário baixo, é Crato. Com salários médios próximos a 911 euros, emprega pessoas majoritariamente nas áreas de produção animal, agricultura, apoio social e panificação.

5. Penacova

Para os brasileiros, o nome pode até soar estranho, mas Penacova é uma das cidades mais acessíveis do país. Situada às margens do rio Mondego, no distrito de Coimbra, emprega pessoas com salários médios de 1.023 euros mensais. Principalmente, na construção civil e rodovias.

6. Figueira de Castelo Rodrigo

Bem no interior do país, mais precisamente em Guarda, a cidade de Figueira de Castelo Rodrigo está, também, entre as mais baratas. Por lá, o salário médio é de 894 euros e os empregos concentram-se, principalmente, na agricultura, apoio social e supermercados.

Leia mais: ChatGPT revela: estas são as empresas com os salários mais altos de Portugal

7. Pinhal: pertinho da neve e onde dá para morar em Portugal com salário baixo

A Serra da Estrela atrai, anualmente, gente atrás da neve e, sobretudo, do famoso queijo. E, na região, há um dos municípios mais acessíveis do país: Pinhal! Só para ilustrar, há casas para comprar com prestações a 233 euros mensais. O salário médio, por sua vez, gira em torno de 921 euros, por mês.

8. Sabugal

Por fim, temos Sabugal, no distrito de Guarda, entre os lugares para morar em Portugal com salário baixo. Com mais de 11 mil habitantes, oferece renda média mensal na base dos 968 euros. Os empregos, em sua maioria, estão nas áreas de proteção civil, construção, apoio social e indústria.

Já fez as malas? Se quer mais dicas sobre a vida no exterior, confira notícias aqui, no Brazil Greece.

  • Luciana Gomides

    Jornalista e assessora de comunicação e imprensa com experiência em Comunicação Pública, Gestão de Eventos, Marketing Digital, análise e estratégia, gerenciamento de crises, produção e redação de conteúdo. Já trabalhou em diversos projetos e segmentos na área, inclusive como gerente de Comunicação na Educação Municipal, período em que desenvolveu produtos audiovisuais para permitir o acesso a conteúdos pedagógicos durante a pandemia. Ainda, criou áreas de Ouvidoria e Eventos Virtuais.

    É pesquisadora de Comunicação Compartilhada/Comunitária, Marketing Público e Políticas Públicas para Comunicação. Atuou na área de turismo e hotelaria. Especialista em Marketing e Assessoria de Comunicação.

Tags: países

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