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6 países em que os brasileiros não são tão bem-vindos assim

Os países mais fechados do mundo para turistas brasileiros
| Em 06/11/2025 às 06:35
Veja quais são os destinos mais difíceis para brasileiros entrarem. Foto: Freepik.

Viajar vai muito além de arrumar a mala. É organizar documentos, passagens, hospedagem, câmbio e, claro, pensar na saúde e segurança. Mesmo com tudo em ordem, alguns destinos continuam sendo um desafio, não só pela burocracia, mas também por regras rígidas, contextos políticos delicados ou riscos locais.

A seguir, um panorama atualizado de países que costumam impor barreiras a turistas (incluindo brasileiros), e o que isso significa na prática.

Somália

A Somália enfrenta conflitos e instabilidade há décadas. O risco de sequestros, atentados e a falta de serviços consulares tornam o turismo praticamente inviável. Em resumo: não é um destino seguro para visitar.

Butão

O Butão controla o turismo para proteger a cultura e o meio ambiente. Hoje existe uma taxa chamada Sustainable Development Fee (SDF) de US$ 100 por noite (com descontos para crianças) válida por tempo determinado. Já não é obrigatório comprar um “pacote fechado” tradicional, mas grande parte do roteiro exige guia licenciado, hospedagens certificadas e cumprimento das regras oficiais. A experiência é linda, mas mais cara e planejada.

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Coreia do Norte

A visita sempre foi altamente controlada, com passeios guiados e circulação limitada. No momento, o turismo permanece fechado na prática, com eventuais exceções pontuais que podem mudar de uma hora para outra. Mesmo em períodos de abertura, tudo acontece sob vigilância e com regras rígidas para fotos, conversas e objetos pessoais.

Eritreia

Conseguir o visto pode ser demorado e pouco transparente. Outro ponto complicado: o Brasil não tem embaixada no país, o que dificulta apoio consular. Para viajar além de Asmara (a capital), são exigidas autorizações de deslocamento, e a infraestrutura turística é limitada. Resultado: planejamento extra — e cautela redobrada.

Afeganistão

Devido à instabilidade, atentados e sequestros, as recomendações internacionais são claras: não viajar. Além do alto risco, há pouca estrutura para dar suporte a estrangeiros. Não é um destino viável para turismo neste momento.

Paquistão

O país não está em guerra, mas a burocracia do visto costuma exigir mais atenção. O e-Visa geralmente pede carta-convite de um anfitrião ou reserva de hotel, e o processamento costuma levar cerca de 7 a 10 dias úteis (podendo variar). Algumas regiões exigem permissões adicionais. A recompensa? Paisagens grandiosas e cultura riquíssima — desde que você planeje tudo direitinho.

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O que isso significa para o viajante brasileiro?

Passaporte brasileiro e bandeira ao fundo.

Antes de viajar para um lugar, é essencial se informar primeiro. Foto: Freepik.

Ter passaporte e reservas não garante a entrada. Antes de comprar as passagens, vale:

  • Confirmar o visto e os documentos exigidos (seguro, vacinas, comprovantes financeiros, passagem de saída).
  • Checar a situação política e de segurança do país com fontes oficiais perto da data da viagem.
  • Entender regras locais: áreas com permissão especial, necessidade de guia licenciado, restrições de foto e de circulação.
  • Mapear suporte consular: onde fica o atendimento mais próximo caso não exista embaixada/consulado do Brasil no destino.
  • Planejar um plano B: se o cenário estiver incerto, considere rotas alternativas com entrada facilitada.

O mundo tem lugares incríveis e acolhedores esperando por você. Se o seu destino dos sonhos está difícil agora, dá para ajustar a rota, e voltar a ele quando as condições estiverem melhores. Planejamento cuidadoso é o que transforma a viagem em uma experiência segura, tranquila e inesquecível.

  • Konstantinos P.

    Grego, morou na Grécia por quase toda a sua vida e em Londres por 3 anos. Trabalhou como Bar Manager, Bartender e Barista em Londres e na Grécia. Além de ter trabalhado nas melhores cozinhas e bares de Londres e da Grécia. Participou de renomados cursos na área e compartilhou o seu conhecimento com seus alunos pela Europa. Por ser apaixonado pelo seu país, encontrou por meio da escrita uma forma de compartilhar com os brasileiros o seu conhecimento sobre viagens, história, cultura, mitologia grega e culinária geral, trazendo o melhor da Grécia para vocês.

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