Se você está pensando em viajar para os Estados Unidos e ainda não tem o visto, é bom saber que, desde o dia 1º de outubro de 2025, as taxas para emissão do documento ficaram mais altas. A mudança já está valendo e atinge praticamente todas as categorias, incluindo vistos de turismo, estudo, trabalho temporário e intercâmbio. A notícia pegou muita gente de surpresa, principalmente quem já estava no meio do planejamento da viagem.
O que motivou esse aumento?
Segundo o governo americano, os valores cobrados anteriormente já não cobriam mais os custos do serviço consular. Desde 2012, as taxas estavam congeladas, e a defasagem acabou levando ao reajuste. Além do aumento no valor original do visto, agora também é cobrada uma taxa adicional chamada “visa integrity fee”, ou taxa de integridade. Essa cobrança extra é aplicada a quem solicita vistos não imigrantes, como os de turismo e estudo, e tem o objetivo de reforçar a segurança do processo.
Na prática, isso significa que qualquer pessoa que fizer o pedido de visto a partir de outubro de 2025 vai pagar mais caro e, em alguns casos, esse aumento é bem expressivo.
Quanto isso representa no bolso?
Com o reajuste em vigor, o visto de turismo ou negócios, que já era um dos mais comuns entre brasileiros, passou a custar significativamente mais. O mesmo acontece com estudantes e trabalhadores temporários. A nova taxa de integridade é somada ao valor base do visto, elevando o custo final de forma considerável. Dependendo da categoria escolhida, o total pode ultrapassar com folga o equivalente a mil reais, dependendo da cotação do dólar. Por isso, quem está com planos de viagem precisa refazer as contas.
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E os prazos continuam longos?
Infelizmente, sim. Mesmo antes do aumento, os pedidos de visto já enfrentavam filas e prazos de espera que podiam passar de um ano, especialmente nas grandes cidades. Para quem solicita o visto de turismo, por exemplo, o tempo médio para conseguir uma entrevista ainda gira em torno de 500 dias em alguns consulados. Já para vistos de estudante, os prazos costumam ser mais curtos. Há também casos em que a entrevista não é exigida, o que acelera o processo, nesses casos, o tempo de espera pode cair para cerca de dez dias úteis.
De qualquer forma, é preciso ficar atento à documentação. A partir de agora, se o candidato comparecer à entrevista sem os documentos exigidos, o processo será interrompido, e será necessário reagendar, o que pode significar meses a mais de espera.
Como isso afeta quem mora no Brasil ou na Grécia?
Mesmo que essa mudança pareça um detalhe burocrático, ela interfere diretamente nos planos de quem sonha com uma temporada nos Estados Unidos. Brasileiros e gregos costumam buscar oportunidades fora, seja para estudar, fazer turismo ou trabalhar temporariamente, e os Estados Unidos ainda são um dos destinos mais procurados. Por isso, entender essas alterações é essencial para evitar imprevistos.
No caso do Brasil, o cenário é ainda mais particular. Em 2025, o país voltou a exigir visto de entrada para cidadãos americanos, canadenses e australianos, uma medida de reciprocidade. Isso mostra como essas relações internacionais afetam diretamente o dia a dia de quem deseja cruzar fronteiras, e reforça a necessidade de estar por dentro de cada etapa do processo.
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O que fazer agora?
A dica mais importante para quem está de olho em uma viagem aos Estados Unidos é se planejar com antecedência. Com os novos valores e prazos longos, deixar tudo para a última hora pode causar dor de cabeça — e gastos extras. Também vale acompanhar de perto o site oficial da embaixada e os canais de atendimento, já que mudanças como essa podem impactar tanto o bolso quanto o cronograma da viagem.
O sonho de conhecer os Estados Unidos continua possível, mas agora exige ainda mais preparo. Por isso, se esse é um plano seu para os próximos meses, é hora de colocar o planejamento em prática e ficar atento às novas regras. Afinal, um bom planejamento faz toda a diferença para que a viagem aconteça com tranquilidade, e sem surpresas no meio do caminho.
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