Quem nunca assistiu a um daqueles filmes ou séries de super-heróis e não imaginou como seria se pudesse ficar invisível? Bem, e se a gente te dissesse que isso pode ser possível? A tecnologia de “invisibilidade” tem avançado significativamente, com recentes desenvolvimentos por cientistas chineses das universidades de Jilin e Tsinghua. Eles criaram uma “metassuperfície” chamada Chimera, que combina características de animais como o camaleão, a rã-de-vidro e o dragão-barbudo. Assim, esta superfície é capaz de manipular ondas eletromagnéticas de maneira a tornar-se indetectável à luz visível, micro-ondas e raios infravermelhos.
Tecnologia de invisibilidade: a origem de quimera
Antes de mais nada, o nome Chimera é sugestivo e vem da mitologia grega. Para que não sabe quem foi Quimera, ela era uma criatura híbrida com características de diferentes animais, que causava medo e terror por onde passava.
De acordo com a mitologia, era filha de Tífon e Equidna, e irmã de outras criaturas famosas como o Cérbero e a Hidra de Lerna. Além disso, possuía a cabeça de um leão, o corpo de uma cabra e a cauda de uma serpente. Assim, essa combinação de características tão distintas tornava a Quimera uma criatura única e assustadora.
Ainda, segundo a lenda, ela costumava viver nas montanhas da Lícia, na Ásia Menor, onde aterrorizava a população local. Era conhecida por cuspir fogo pela boca, o que a tornava ainda mais perigosa. Inclusive, muitos heróis gregos tentaram derrotar a Quimera, mas poucos tiveram sucesso.
Um dos heróis que a enfrentou foi Belerofonte, montado em seu fiel cavalo alado, o Pégaso. Assim, com a ajuda de Atena, Belerofonte conseguiu derrotar o monstro ao lançar uma lança em sua garganta, aproveitando-se de sua fraqueza.
Por fim, ela é considerada um símbolo do mal e da destruição na mitologia grega. Porém, esperamos que essa nova tecnologia, apesar do nome, venha para o bem.
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O funcionamento da tecnologia de invisibilidade
Agora, voltando à tecnologia, a Chimera imita a habilidade de mudança de cor do camaleão, a transparência da rã-de-vidro e a regulação de temperatura do dragão-barbudo. Além disso, tem em sua composição, material híbrido, com circuitos entre camadas de tereftalato de polietileno (PET) e vidro de quartzo.
Um desafio importante foi controlar o calor gerado pelo dispositivo. Porém, a tecnologia emprega técnicas inspiradas na habilidade do dragão-barbudo de controlar sua temperatura corporal, reduzindo as diferenças térmicas para se tornar “invisível” às tecnologias termográficas.
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Os potenciais uso da “capa de invisibilidade”
Agora, para quem está se perguntando quais seriam os usos dessa tecnologia, aqui vão alguns:
- Pode ser usada para camuflagem em contextos bélicos.
- Permite a observação não invasiva da vida selvagem.
- A tecnologia de invisibilidade está se movendo do reino da ficção científica para a realidade, com possíveis aplicações em diversos campos. Inclusive contribuindo para o desenvolvimento científico.
Por fim, esta tecnologia faz parte de um panorama mais amplo de avanços tecnológicos que estão moldando o futuro. Outras tecnologias emergentes incluem a inteligência artificial generativa, que está transformando o campo educacional e outras áreas. Além da realidade aumentada e virtual, que proporcionam experiências de aprendizagem imersivas, e os avanços em segurança cibernética, essenciais para proteger dados e sistemas informatizados.
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