O Tik Tok é um dos aplicativos mais utilizados atualmente, seja por crianças, jovens ou idosos, a maior parte das pessoas possuem o perfil ativo nesse app. No entanto, além de roubar a produtividade e a atenção das pessoas, os vídeos do aplicativo estão envolvidos em mais uma polêmica. Atualmente, fala-se da demissão por causa do Tik Tok, entenda como isso acontece e se o patrão está coberto pela lei.
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Vídeos de dancinhas no trabalho podem causar demissão?
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O TikTok e a empresa
Utilizar as redes sociais para o marketing da empresa é umas das táticas realizadas atualmente, no entanto, outras formas de seu uso podem ser prejudiciais. Recentemente, algumas pessoas gravaram vídeos para o aplicativo e acabaram perdendo o emprego, já outras perdendo processos judiciais contra o antigo trabalho, devido a dancinhas comemorando a causa ganha com as testemunhas.
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A lei e a justa causa
De maneira geral, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) discorre 14 situações em que o trabalhador pode sofrer penalização máxima por justa causa. Nessa redação, uma delas está presente no artigo 482, que permite a demissão para aqueles funcionários que cometerem alguma ação que prejudique a honra ou a imagem da empresa ou do empregador, configurando a ação como insubordinação ou má conduta.
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Os vídeos e o bom senso
Caso o artigo 482 não for infringido e ainda assim a pessoa foi demitida, é necessário entender o cenário da situação. Por exemplo, no fim do ano passado, três vigilantes de um hospital foram demitidos após a gravação de um vídeo dançando na hora do almoço.
No entanto, não foi em qualquer lugar, o vídeo foi gravado em frente a um necrotério e sem autorização. Por mais que o conteúdo da gravação não tivesse relação com o necrotério ou hospital, a justiça concordou que as funcionárias faltaram com respeito e permitiu o andamento da demissão.
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