Mais de 10% de cidade turística do Nordeste em risco de desaparecer

Aos poucos, infelizmente, é possível começar a ver os efeitos catastróficos da queima intensa de combustível fóssil que provoca o aquecimento global. Inclusive, segundo relatório das Nações Unidas, os últimos 8 anos foram os mais quentes já registrados e por isso há um constante aumento do nível do mar. Em consequência, estudo aponta que cidade turística do nordeste pode desaparecer.

Conheça a cidade turística do Nordeste chamada ‘Conde’

Um local paradisíaco que atrai todos os anos milhares de turistas para o veraneio. No caso, estamos falando de “Conde”, pequena cidade litorânea que está ao sul da Paraíba. Apesar de ser um lugar paradisíaco, existe uma transformação silenciosa que acontece continuamente em Conde e as consequências podem ser terríveis.

Segundo estudo de cientistas da Universidade Federal da Paraíba e que saiu na revista Science of the total Environment, ao menos 12% da área do município deverá desaparecer nas próximas décadas. Mais precisamente, a catástrofe iria acontecer como consequência do aumento do nível do mar que, por sua vez, é consequência do aquecimento global.

Como se sabe, o aumento da temperatura gerou um movimento de degelo nas geleiras da Antártica. Assim, essa água desagua no oceano e faz com que exista um aumento proporcional do nível do mar. Então, muitas cidades litorâneas do mundo estão sob essa ameaça, o que torna ainda mais urgente impedir o avanço da queima de combustíveis fósseis.

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Em quanto tempo a cidade irá desaparecer?

Os estudos não sabem ao certo quanto a um possível desaparecimento total da cidade, como já se noticia sobre algumas ilhas e até mesmo países ao redor do mundo. Ainda assim, o estudo alarmante mostra que até 2042, ao menos 12% da área do município deverá estar debaixo d’água, o que pode gerar impacto muito grande sobre a população.

Ademais, segundo esse estudo, existem diferentes previsões quanto ao nível do mar para os próximos dezoito anos. No caso, pode ser que haja o aumento de 1 metro, mas também de 5 ou até mesmo de 10 metros. Dado a continuidade das ações que prejudicam o meio ambiente, os resultados podem ser sempre os piores possíveis.