Desde 2018, o Brasil optou pela placa Mercosul como seu novo padrão de identificação dos veículos. Todavia, o modelo nem mesmo atingiu todos os carros e motos do país e pode já estar de saída.
Isso se dá, por conta de um Projeto de Lei (PL) que estabelece a volta de dados importantes nas placas, como, por exemplo, cidade e estado, assim como ocorria com o tipo anterior (placa cinza).
Vale ressaltar que o PL continua em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Caso for aprovado, a questão irá prosseguir para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Qual a razão para isso?
Segundo o Projeto de Lei 3.214/2023, as placas dos veículos poderão voltar a trazer a informação tanto do município quanto do estado de registro do veículo.
Diante disso, o motivo principal para essa alteração é a relevância que esses dados possuem para as competências de trânsito e segurança pública.
Isto é, colaboram para melhorar a visualização de onde vem os automóveis, ajudando em casos como infrações, furtos, roubos e demais crimes ligados ao transporte.
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Placa Mercosul
De modo geral, a placa Mercosul foi projetada visando problematizar falsificações e também trazer um padrão das placas dos demais países que fazem parte do Mercosul.
Por conta disso, a mesma placa começou a ser indispensável para todos os veículos novos aqui no Brasil a partir do ano de 2020.
Contudo, para automóveis usados, a placa Mercosul toma o lugar da placa antiga em situações específicas, como, por exemplo, transferência de propriedade e alteração de município ou de estado.
Sendo assim, até os dias atuais, não constam na placa atual, a cidade de origem do veículo, como também o município sob qual o mesmo está inscrito.
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