A aposentadoria é uma das etapas mais importantes da vida e, para que seja vivida com tranquilidade financeira, o planejamento é fundamental. Dependendo exclusivamente da previdência pública, como o INSS, muitos brasileiros podem encontrar dificuldades para manter o padrão de vida desejado. Com as incertezas econômicas e a expectativa de vida crescente, o planejamento financeiro se torna ainda mais relevante. Pensar em uma aposentadoria independente do INSS pode ser o segredo para garantir uma renda confortável no futuro.
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Por que é essencial planejar uma aposentadoria sem depender do INSS?
Atualmente, o valor médio pago pelo INSS está longe de ser suficiente para cobrir todas as despesas de um aposentado. O teto do benefício em 2024 é de R$ 7.507,49, mas a maioria dos trabalhadores não recebe esse valor máximo. Na prática, muitos aposentados têm de viver com cerca de R$ 2.000 a R$ 3.000 mensais, valor que pode não cobrir todos os gastos, principalmente com saúde, moradia e lazer.
Por isso, é essencial começar a investir em uma reserva financeira própria o quanto antes. Isso permitirá não só complementar o valor recebido pela previdência, mas, em alguns casos, até se aposentar de forma totalmente independente do INSS.
1. Conheça seus gastos atuais e estime suas necessidades futuras
O primeiro passo para garantir uma aposentadoria tranquila é entender quais são seus gastos atuais e projetar suas necessidades no futuro. Isso inclui despesas essenciais, como alimentação, moradia e, principalmente, saúde, que tende a ser uma das áreas de maior impacto financeiro com o passar dos anos. Além disso, inclua nos cálculos os gastos com lazer e viagens, que são objetivos comuns entre os aposentados.
Para estimar o quanto será necessário, é recomendável calcular aproximadamente 70% do valor do seu custo de vida atual. Esse percentual leva em consideração que algumas despesas, como transporte para o trabalho ou gastos com educação de filhos, tendem a ser menores durante a aposentadoria, enquanto outras, como saúde, podem aumentar.
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2. Calcule a renda necessária para complementar o INSS
Após mapear seus gastos futuros, o próximo passo é calcular a renda necessária para complementar a aposentadoria. Se você já possui uma estimativa de quanto receberá do INSS, deve agora avaliar quanto precisará complementar para garantir um padrão de vida adequado.
Além disso, considere fontes de renda passiva que você pode construir ao longo dos anos, como aluguel de imóveis, dividendos de ações ou investimentos em fundos imobiliários. Essas fontes adicionais podem reduzir a necessidade de resgatar grandes valores de sua reserva pessoal, prolongando o tempo de duração do patrimônio.
3. Defina o montante total que deseja acumular para ter uma aposentadoria sem depender do INSS
Uma vez definido o valor mensal necessário para sua aposentadoria, é hora de calcular o montante total que você precisa acumular até lá. Este cálculo deve levar em consideração o número de anos até sua aposentadoria e a taxa de inflação esperada, que ajustará o valor ao poder de compra futuro.
Por exemplo, se você pretende viver com R$ 5.000 mensais e espera viver 25 anos após a aposentadoria, precisará de um valor substancial para cobrir essas despesas ao longo do tempo. O planejamento precisa contemplar o impacto da inflação e a preservação do poder de compra ao longo dos anos, o que pode ser feito com o auxílio de investimentos de longo prazo.
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4. Determine o valor mensal a ser guardado
Para atingir o montante necessário, o próximo passo é determinar quanto você precisa guardar por mês. Especialistas sugerem que o ideal é começar com um investimento mensal de pelo menos R$ 1.000. Um exemplo disso é o RendA+, um título público oferecido pelo Tesouro Direto, criado especificamente para garantir uma renda complementar na aposentadoria. Ele pode ser uma boa opção para quem deseja alcançar uma renda de cerca de R$ 3.000 mensais por 20 anos, começando a investir desde cedo.
O Tesouro IPCA+ também é uma alternativa atrativa para quem deseja proteger o poder de compra de sua reserva. Esse título público é atrelado à inflação, garantindo que o valor investido cresça ao longo dos anos com a proteção contra a desvalorização do dinheiro. O rendimento médio estimado para esse investimento pode ser um pouco menor que o do RendA+, mas ele oferece mais segurança em relação à preservação do poder de compra.
5. Diversificação dos investimentos
Embora o Tesouro Direto seja uma opção segura, é importante diversificar seus investimentos para maximizar o retorno e reduzir os riscos. Além dos títulos públicos, considere investir em ações, fundos imobiliários, previdência privada e até em ativos internacionais, caso tenha perfil mais arrojado. Cada tipo de investimento possui seu nível de risco e potencial de retorno, e a escolha dependerá do seu perfil de investidor e da fase de vida em que se encontra.
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