Em 2013, a revista Forbes publicou um artigo citando um estudo conduzido pela professora da Harvard Business School, Rosabeth Moss Kanter, que listou os trabalhos mais infelizes, incluindo os de cobrador de dívidas, assistente social, garçom, barman, cozinheiro e profissionais de manutenção e TI, entre outros.

Um novo estudo conduzido por pesquisadores da mesma universidade explora agora os motivos que podem levar a uma maior infelicidade profissional, descobrindo que algumas das razões não se aplicam aos empregos mencionados acima.

Características dos empregos infelizes de acordo com estudo de Harvard

Quando a solidão é determinante

Existem empregos cuja interação social fica limitada. Isso porque os seres humanos são seres sociais (ainda que existam pessoas mais solitárias), então o contato com colegas de trabalho já costuma ser, por si só, benéfico para muitas pessoas.

Sendo assim, empregados que são solitários e trabalham em home office, por exemplo, ou pessoas que ocupam cargos de caminhoneiros, vigia noturno ou industriários que trabalham pela madrugada, geralmente se sentem mais estressados e tristes.

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Ausência de luz solar

Pode parecer bobagem para muitos, mas a luz solar pode ser determinante para o desenvolvimento da depressão.

Isso acontece, pois a luz solar aumenta a produção de serotonina no cérebro, e este neurotransmissor está associado à regulação do humor, sono e apetite.

Assim, níveis baixos de serotonina podem desequilibrar quimicamente o cérebro, e sintomas de depressão podem aparecer.

Ela também está associada ao Transtorno Afetivo Sazonal (TAS), um tipo de depressão que ocorre durante os meses mais escuros do ano.

Pensando nisso, se você é um empregado que trabalha frequentemente na madrugada e dorme durante o dia inteiro para compensar, você precisa avaliar se não está sofrendo com sintomas pré-depressivos.

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Estresse frequente e prazos apertados

Quando se está constantemente sob pressão e enfrentando prazos apertados, você se sente comumente estressado e sobrecarregado, o que pode levar a altos níveis de estresse e ansiedade.

A Síndrome de Burnout, por exemplo, tem virado pauta recente devido ao combo de estresse, prazos, cobrança excessiva e falta de políticas de prevenção à depressão e ansiedade, especialmente em contexto pandêmico.

O estresse crônico pode levar a uma série de problemas de saúde física e mental, incluindo esgotamento, insônia, doenças cardiovasculares, problemas digestivos e depressão.

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