A forma como a humanidade vive e trabalha muda constantemente. Ao longo da história, atividades que já foram indispensáveis acabaram desaparecendo ou se transformando com o avanço da tecnologia e das necessidades sociais. Basta lembrar de profissões como os acendedores de lampiões, que deixaram de existir quando a iluminação elétrica se espalhou, ou os antigos projetistas de cinema, substituídos por novas técnicas e equipamentos digitais.
Esse processo de transformação não é novidade, mas vem acontecendo de forma cada vez mais rápida. O mercado de trabalho atual já sinaliza que algumas funções podem desaparecer nos próximos anos, principalmente até 2030.
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O impacto da tecnologia no trabalho
O desenvolvimento de novas ferramentas digitais e máquinas mais eficientes faz com que muitas tarefas possam ser automatizadas. Isso significa que profissões que antes dependiam exclusivamente do trabalho humano agora podem ser realizadas por softwares ou sistemas de Inteligência Artificial.
Um exemplo claro é o surgimento dos chatbots e dos modelos de linguagem, como o ChatGPT, que já conseguem redigir textos, responder perguntas e até criar imagens. Essa inovação trouxe benefícios, mas também levantou preocupações. Algumas empresas reduziram o número de funcionários ou mudaram suas formas de contratação, justamente porque perceberam que parte do trabalho poderia ser feito por IA.
Ao mesmo tempo, novas profissões também surgem. Especialistas em tecnologia, em segurança digital, em análise de dados e em sustentabilidade são cada vez mais procurados. O que desaparece de um lado abre espaço para novas oportunidades em outro.
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Profissões que correm risco de desaparecer até 2030
Pesquisas internacionais apontam que algumas atividades podem ser substituídas, total ou parcialmente, por máquinas e inteligência artificial nos próximos anos. Entre elas estão:
- Analistas em funções repetitivas;
- Arquivistas;
- Assistentes jurídicos em tarefas automatizáveis;
- Atendentes em geral;
- Barmen em grandes redes automatizadas;
- Bibliotecários em modelos tradicionais;
- Caixas de supermercado;
- Cartógrafos, já que softwares digitais fazem o trabalho com mais rapidez;
- Contadores em funções básicas, substituídos por sistemas de gestão;
- Desenhistas de eletroeletrônicos;
- Escrivães;
- Motoristas, com o avanço dos veículos autônomos;
- Operadores de telemarketing;
- Porteiros em prédios com sistemas digitais de segurança;
- Professores de línguas estrangeiras em modelos tradicionais de ensino;
- Secretários em atividades rotineiras;
- Vendedores em funções de balcão.
É importante destacar que muitas dessas profissões não vão desaparecer por completo, mas serão reduzidas ou transformadas. O professor de línguas, por exemplo, não deixará de existir, mas a forma de ensino tende a ser diferente, com apoio de plataformas digitais e tradutores automáticos. O mesmo vale para vendedores: o comércio eletrônico já substitui parte das vendas presenciais, mas a habilidade humana no atendimento personalizado continua essencial.
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