O Caixa Tem se tornou um dos aplicativos mais utilizados no Brasil nos últimos anos. Criado pela Caixa Econômica Federal, ele nasceu em 2020 como ferramenta para pagar o Auxílio Emergencial durante a pandemia. Desde então, o app passou a concentrar o acesso a vários benefícios sociais e também funções bancárias básicas, tornando-se parte da rotina de milhões de brasileiros.

Apesar de sua importância, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como usar o aplicativo de forma prática e segura. Se esse é o seu caso, continue lendo para entender como o Caixa Tem funciona, quais benefícios ele reúne e de que maneira pode facilitar a vida de quem depende de programas sociais.

O que é e para que serve o Caixa Tem?

O aplicativo funciona como uma poupança social digital. É por meio dele que o governo realiza o pagamento de benefícios como:

• Bolsa Família (que substituiu o Auxílio Brasil em 2021);
• Vale-Gás dos Brasileiros;
• FGTS em situações especiais, como o saque-aniversário ou emergencial;
• Programas temporários, quando criados pelo governo federal.

Além de receber esses valores, o usuário pode usar o app como uma conta digital simplificada. Isso significa que é possível consultar saldo, pagar contas, transferir dinheiro via Pix, fazer compras online e até gerar cartões virtuais de débito para utilizar em aplicativos de entrega ou transporte, por exemplo.

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Como criar uma conta no Caixa Tem?

O processo é simples e pode ser feito em poucos minutos. Primeiro, é necessário baixar o aplicativo, disponível gratuitamente para Android e iOS. Depois, o usuário deve se cadastrar com dados pessoais e criar uma senha. Em alguns casos, pode ser solicitado o envio de documentos e até uma selfie para validar a identidade.

Após a aprovação, a conta fica ativa e pronta para receber os benefícios. O acesso é feito sempre com CPF e senha, e a Caixa envia notificações por SMS ou e-mail quando há movimentação ou necessidade de atualização cadastral.

Relação com o CadÚnico

O Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) é o grande banco de dados usado pelo governo para identificar famílias de baixa renda. Estar inscrito nele é fundamental para ter acesso a benefícios como o Bolsa Família e o Vale-Gás.

Na prática, quem está no CadÚnico e atende aos critérios do programa pode receber os valores diretamente pelo Caixa Tem. No entanto, o app em si não garante a entrada em nenhum programa, ele apenas serve como ferramenta para movimentar o dinheiro já liberado.

Serviços disponíveis além dos benefícios

Muita gente não sabe, mas o Caixa Tem vai além do pagamento de auxílios. Entre as funcionalidades atuais estão:

• Pix, que permite transferências rápidas e gratuitas;
• Pagamentos de boletos e contas, como água, luz e internet;
• Recargas de celular;
• Compras online com cartão de débito virtual;
• Empréstimos Caixa Tem, lançados em 2021, disponíveis para pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs).

Esses empréstimos têm valores reduzidos e juros mais baixos do que em linhas de crédito tradicionais, mas só podem ser contratados dentro do próprio aplicativo.

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Segurança e cuidados

Por se tratar de um app ligado a benefícios governamentais, o Caixa Tem também é alvo de golpes. Por isso, a Caixa Econômica orienta os usuários a nunca compartilhar senhas ou códigos recebidos por SMS. O aplicativo oficial é gratuito e está disponível apenas nas lojas de aplicativos da Apple e do Google.

Outro cuidado importante é manter os dados sempre atualizados. Caso a Caixa identifique informações incorretas ou inconsistentes, a movimentação pode ser bloqueada até que o usuário regularize a situação.

Caixa Tem no dia a dia

O Caixa Tem nasceu como solução emergencial, mas acabou se consolidando como uma das principais ferramentas digitais do país. Ele trouxe mais inclusão financeira, permitindo que pessoas que nunca tiveram conta em banco agora consigam pagar contas, fazer transferências e até contratar crédito de maneira simples.

Para milhões de brasileiros, esse aplicativo é mais do que uma plataforma: é uma porta de entrada para o sistema financeiro e uma forma de garantir o acesso a direitos básicos.

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