A edição mais recente do CEO Outlook Pulse, realizada pela proeminente consultoria global EY, teve como objetivo compreender a visão sobre a Inteligência Artificial (IA) de mais de 1.200 CEOs, incluindo 50 do Brasil.
Basicamente, todos os entrevistados simbolizam companhias com receita anual superior a US$1 bilhão no último exercício fiscal. Confira a seguir!
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Qual a visão dos CEOs sobre a Inteligência Artificial?
Ao que tudo indica, os CEOs dos demais países estão enxergando a AI como um mecanismo voltado para o bem, mas mantendo-se cuidadosos com resultados desconhecidos e não intencionais.
Além disso, também creem que mais ações devem ser voltadas com o intuito de acalmar consideráveis riscos sociais, éticos e também cibernéticos.
De acordo com a pesquisa, 38% dos CEOs no Brasil observam a inteligência artificial como uma força benéfica, em comparação com uma média global de 29%.
Agora, quanto à substituição de trabalhadores por IA no mercado de trabalho, 32% dos líderes brasileiros concordam plenamente que a tecnologia trará novas oportunidades profissionais, em contrapartida a 27% em nível global.
Contudo, a questão ética na utilização da IA também é uma preocupação. No Brasil, 52% concordam completamente com a necessidade de se concentrar nas implicações éticas, enquanto a média global é de 29%.
Por fim, quando se trata de gerenciar os possíveis efeitos indesejados da IA, 40% dos CEOs brasileiros concordam totalmente que são necessárias mais ações, o que está alinhado com a média global de 29%.
Aproveitamentos futuros
De modo geral, no destino próximo, os CEOs brasileiros irão preferir fusões e aquisições (34%), acompanhado por reserva de caixa para chances futuras (30%). No mundo, a reserva de caixa fica com 29%.
Dessa forma, somente 12% dos CEOs brasileiros não possuem objetivos de investir ativamente em inovação motivada por Inteligência Artificial.
De outra forma, 52% já se encontram integrados a essa tecnologia.
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Sustentabilidade e Inteligência Artificial
Por último, a Inteligência Artificial é vista como um instrumento para impulsionar as metas de sustentabilidade, respondendo às necessidades de transparência ESG.
No Brasil, todos os CEOs entrevistados veem a sustentabilidade como uma prioridade na distribuição de recursos. Em escala global, apenas 16% integram a sustentabilidade como elemento central em suas estratégias de alocação de capital.
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