Quem tem pet sabe que o cuidado vai muito além da alimentação e da saúde. Donos de cães e gatos estão sempre atentos ao bem-estar dos seus companheiros, e uma dúvida comum surge quando o frio chega: será que os pets precisam usar roupinhas?
A cena é cada vez mais comum. Cachorros e gatos de diferentes raças aparecem em passeios ou nas redes sociais vestindo suéteres, jaquetas e até fantasias criativas. Mas por trás do estilo, existe uma questão importante: até que ponto a roupa é realmente necessária para o animal?
O que dizem os especialistas?
De acordo com a médica veterinária Aline Machado, na maioria dos casos os pets não precisam de roupas para se aquecer. Isso porque os pelos já funcionam como uma barreira natural contra o frio.
No entanto, existem exceções. Animais de pelos curtos, filhotes, idosos e aqueles que vivem em regiões muito frias podem se beneficiar de uma roupinha extra. Nesses casos, o objetivo não é apenas deixá-los estilosos, mas garantir que fiquem confortáveis e protegidos.
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Como escolher a roupinha certa?
Se você decidir vestir seu pet, alguns cuidados são fundamentais:
- Tamanho adequado: a roupa nunca deve apertar o corpo ou o pescoço do animal. Uma peça pequena demais pode causar desconforto e até problemas respiratórios.
- Tecido confortável: escolha materiais macios, respiráveis e de fácil lavagem. Tecidos muito grossos ou sintéticos podem irritar a pele.
- Escovação prévia: antes de colocar a roupa, escove o pet. Isso evita que os pelos embolem e garante maior conforto.
- Evite acessórios perigosos: roupas com botões, pedrinhas ou enfeites podem ser engolidas, trazendo risco de sufocamento ou obstrução intestinal.
Adaptação: cada pet reage de um jeito
Nem todos os animais aceitam roupas com facilidade. Muitos estranham no início, tentando morder ou arrancar a peça. A adaptação pode levar tempo, e é importante observar o comportamento do seu pet.
Alguns acabam se acostumando e ficam tranquilos, mas outros simplesmente não toleram. Nesse caso, não insista. Forçar o uso da roupa pode gerar estresse e até prejudicar a relação de confiança entre você e o animal.
Se a roupa não for aceita, existem alternativas para protegê-los do frio, como mantê-los em ambientes mais quentinhos, longe de correntes de ar e com cobertores disponíveis.
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E quanto aos sapatos para pets?
Os sapatinhos para cães também ganharam popularidade, mas a adaptação costuma ser ainda mais difícil que a das roupas. A maioria dos animais estranha muito e pode ter dificuldades para andar.
Além disso, o uso de calçados requer cuidados extras:
- Higienização constante: os sapatos devem ser lavados após cada passeio, já que acumulam sujeira da rua.
- Conforto e circulação: se o calçado estiver apertado, pode atrapalhar a circulação e causar problemas sérios.
- Tempo de uso: o ideal é usar apenas em situações específicas, como em dias de muito frio, pisos escorregadios ou para proteger de produtos químicos, como o sal jogado em calçadas durante o inverno em alguns países.
Quando a roupinha pode ser realmente útil
Além da proteção contra o frio, há situações em que a roupa pode ser recomendada por veterinários. Alguns exemplos:
- Pós-cirúrgico: roupinhas especiais podem substituir o uso do colar elizabetano em determinados casos, evitando que o animal lamba os pontos.
- Problemas de pele: em animais com alergias ou feridas, a roupa pode ajudar a proteger a região sensível.
- Raças sensíveis: cães como pinscher, dachshund, galgo italiano e chihuahua têm pelagem fina e costumam sentir mais frio, especialmente no inverno.
As roupinhas de pet podem ser um charme, mas antes de escolher o modelo mais fofo da loja, é essencial pensar no conforto e nas necessidades reais do animal. Lembre-se: estilo é legal, mas o bem-estar sempre vem em primeiro lugar. Afinal, não há nada mais bonito do que ver seu companheiro feliz, saudável e confortável.
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