A rainha europeia que fala português e doou uma bolada ao Brasil

Nascida no coração da Europa, mas com uma história entrelaçada com o Brasil, a Rainha Silvia da Suécia se destaca por sua biografia única que atravessa continentes. Filha de uma brasileira e de um alemão cujo passado incluiu a adesão ao Partido Nazista, Silvia viveu uma infância marcante em São Paulo antes de se tornar uma figura de destaque na realeza sueca. Saiba um pouco mais sobre essa rainha europeia que fala português e doou milhões ao Brasil.

A rainha que fala português também ama o Brasil

Silvia mudou-se para o Brasil com sua família em 1947, onde seu pai assumiu a direção de uma subsidiária da Uddeholm, uma empresa sueca.

Então, durante seus anos formativos em São Paulo, frequentou a tradicional escola alemã Visconde de Porto Seguro. Dessa forma, adquiriu fluência em português. Além de alemão, sueco, francês, espanhol e inglês. Assim, esta base multicultural preparou-a para um futuro de engajamento global.

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Ligações familiares e um passado controverso

A história familiar da Rainha Silvia é marcada por revelações e mistérios. Por exemplo, o envolvimento de seu pai, Walther Sommerlath, com o Partido Nazista durante a Segunda Guerra Mundial, é um capítulo sombrio que a monarca enfrentou com determinação.

Em defesa do legado familiar, Silvia encomendou uma investigação que concluiu que, embora seu pai tivesse se associado ao partido, ele também havia ajudado um empresário judeu a imigrar para o Brasil. Trocando seus negócios e propriedades na Alemanha.

A vida de Silvia tomou um rumo de conto de fadas quando conheceu o príncipe Carl XVI Gustaf da Suécia durante os Jogos Olímpicos de Munique em 1972, onde trabalhava como intérprete.

Então, o casal se casou em 1976, numa cerimônia que capturou a atenção mundial. Como rainha consorte, Silvia dedicou-se a causas sociais e à promoção da saúde e educação infantil, tanto na Suécia quanto internacionalmente.

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Um legado de filantropia e cultura

Por fim, a Rainha Silvia é reconhecida por seu compromisso com a filantropia, especialmente através da Fundação World Childhood Foundation, que fundou em 1999 para apoiar crianças em situação de vulnerabilidade.

Além disso, mantém uma conexão profunda com o Brasil, participando de projetos sociais e promovendo a cultura brasileira na Suécia.

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