O azeite de oliva está presente na mesa de quase todo brasileiro. Com todos os seus benefícios, é difícil não usá-lo no nosso dia a dia. Porém, com o aumento dos preços recentes, essa aquisição tem se tornado mais difícil. De qualquer forma, volta e meia é possível encontrar azeites de oliva a melhores preços. Mas, é aí que entra a preocupação em relação ao produto ser falsificado. Inclusive, recentemente, houve uma importante operação conduzida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e forças policiais no Brasil, resultando na suspensão das vendas e recolhimento de dez marcas de azeite de oliva extravirgem do mercado. Mas, quais são eles?
MAPA recolhe azeites de oliva
O Ministério da Agricultura e Pecuária recolheu dez marcas de azeite de oliva do mercado. Esta ação ocorreu após a identificação de um esquema ilícito envolvendo a adulteração, importação e distribuição de azeites fraudados.
Durante a Operação Getsêmani, realizada em cidades como Saquarema (RJ), Natal (RN), Recife (PE) e São Paulo (SP), ocorreou o fechamento de uma indústria clandestina em Saquarema. Resultando na apreensão de mais de 1.000 litros de azeite de oliva fraudado. Além de embalagens e rótulos. Estes produtos estavam em condições sanitárias inadequadas e representavam riscos à saúde pública. Além de configurarem concorrência desleal.
O ministério também enfatiza que as empresas devem comunicar a pasta ao recolherem os produtos, para que se tomem as ações fiscais adequadas.
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Quais as marcas retiradas do mercado?
Na ocasião, houve o recolhimento dos mercados varejistas e atacadistas as marcas: Alcântara, Vincenzo, Terra de Óbidos, Serra Morena, Az Azeite, Almazara, Don Alejandro, Escarpas das Oliveiras, Mezzano e Uberaba.
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A falsificação de azeite vai dessa operação
Esse tipo de fraude não é um caso isolado no Brasil. A Polícia Federal, em outra operação denominada Lampante, apreendeu garrafas de um produto vendido como azeite de oliva, que, na verdade era uma mistura de óleos de soja e girassol com alta acidez, tornando-o impróprio para consumo.
A adulteração do azeite de oliva é um problema recorrente devido ao seu alto valor de mercado e propriedades benéficas para a saúde, como alta concentração de ácido oleico e presença de antioxidantes naturais. Assim, essas características fazem com que o azeite seja suscetível a fraudes. Por exemplo, a mistura com óleos mais baratos ou a comercialização de azeite lampante, não comestível, como se fosse azeite de oliva de qualidade.
No Brasil, a qualidade do azeite é regulamentada pela resolução da ANVISA e pela Instrução Normativa do MAPA, que se baseiam em padrões internacionais. No entanto, a detecção de fraudes é desafiadora devido à complexidade das técnicas analíticas necessárias. Assim, os consumidores devem estar atentos às informações na embalagem do produto e preferir marcas confiáveis. Além de estar cientes de seus direitos no caso de comprarem produtos adulterados.
Dessa forma, a consciência e a informação são essenciais para garantir que o azeite consumido seja de qualidade e seguro.
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