Quem for comprar medicamentos deve preparar o bolso! O preço dos remédios está 4,5% mais alto, em todo o país. O reajuste, definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) para os fabricantes, passou a valer neste domingo (31/3). O repasse pelas farmácias pode ser integral ou gradual, ao longo do ano.
Em nota, o Ministério da Saúde aponta que o reajuste anual dos medicamentos em 2024 é o menor índice desde 2020. Ademais, a porcentagem não representa um aumento automático nos preços, mas sim um teto máximo permitido para as empresas farmacêuticas.
De acordo com a resolução, os fabricantes devem divulgar amplamente os novos preços dos produtos, que não podem ultrapassar os valores publicados pela CMED. Além disso, as farmácias têm a opção de aplicar o reajuste de 4,5% de uma só vez ou parcelá-lo ao longo do ano.
A medida visa equilibrar os custos e garantir o acesso aos medicamentos.
Como o novo preço dos remédios é estabelecido?
De modo geral, o índice de reajuste tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Trata-se do principal parâmetro utilizado para ajustar os valores de bens e serviços.
Para isso, o IPCA considera a inflação oficial do país. Neste sentido, avaliou o período de março de 2023 a fevereiro de 2024. Com relação ao preço dos remédios, o ajuste visa compensar os custos de produção acumulados nos últimos 12 meses e impacta cerca de 13 mil produtos.
Mas, vale ressaltar que o cálculo anual desse reajuste é de responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Assim, o objetivo é garantir o equilíbrio entre os interesses da indústria farmacêutica e a acessibilidade dos medicamentos para a população.
Sendo assim, as empresas farmacêuticas podem ajustar os preços dos seus produtos apenas uma vez por ano. Ademais, a ANVISA utiliza uma fórmula específica para calcular o reajuste, considerando diversos fatores como a inflação, a produtividade do setor e os custos de produção.
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Como lidar com o reajuste dos medicamentos?
Se o preço dos remédios subiu, resta saber como não comprometer o orçamento. Deste modo, vale pensar em algumas estratégias, sobretudo por se tratar de produtos essenciais. Por isso:
- Pesquise preços em diferentes farmácias: utilize ferramentas online ou compare preços presencialmente para encontrar o melhor custo-benefício.
- Considere medicamentos genéricos: os genéricos são equivalentes aos medicamentos de referência em termos de qualidade, segurança e eficácia, mas geralmente são mais baratos.
- Converse com seu médico: busque alternativas terapêuticas mais acessíveis, como medicamentos com princípios ativos similares ou programas de desconto para pacientes com doenças crônicas.
Mas, seja qual for o preço dos remédios, sempre compre medicamentos com receita médica. A automedicação, ainda que uma prática comum, traz riscos a médio e longo prazo à saúde, hein?
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