À medida que a consciência ambiental cresce, cada vez mais indivíduos optam por reduzir a frequência de lavagem ou até mesmo evitá-la. Esse movimento é o “No-Wash” e tem ganhado destaque.
Efeito nas roupas
O jeans é a peça central desse fenômeno, porém, o movimento abrange todas as roupas. Defensores argumentam que a lavagem frequente pode causar danos como rasgos, encolhimento e descoloração, prejudicando o meio ambiente e incentivando o consumo excessivo.
Bryan Szabo, representante do movimento, fundou o Indigo Invitational, uma competição internacional que acompanha o desbotamento natural das calças dos participantes ao longo de um ano.
Os participantes enviam atualizações mensais com fotos para registrar o progresso do desgaste. Embora seja permitido lavar as calças, a ideia é fazê-lo o mínimo possível, evitando o uso de produtos artificiais para preservar a cor.
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Menos lavagem, mais cuidados alternativos
Em vez de utilizar uma máquina de lavar, os adeptos dessa prática adotam outras formas de cuidar de suas roupas, como deixá-las ao sol para arejar ou ventilar durante a noite.
Embora alguns ainda utilizem a máquina de lavar, como é o caso de Szabo, que passou a lavar menos suas roupas durante uma viagem à Europa em 2010.
Mark Sumner, especialista em moda sustentável e professor na Universidade de Leeds, destaca que lavar excessivamente é uma das piores coisas que podemos fazer para prolongar a vida útil das roupas.
Ele não apoia a ideia de abandonar completamente o uso da máquina de lavar, preferindo adotar uma abordagem mais flexível.
Sumner aconselha as pessoas a serem flexíveis e lavarem suas roupas apenas quando necessário. Também recomenda realizar a lavagem em temperaturas mais baixas, em ciclos mais curtos e com a utilização de uma quantidade moderada de detergente.
Embora a lavagem seja importante por questões de higiene e saúde, especialmente para pessoas com eczema, é essencial encontrar um equilíbrio entre a limpeza e a durabilidade das roupas.
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