Você é fã de filme de ação e suspense? Então, aqui separamos para você o filme apocalíptico que teve uma das cenas mais caras que já existiu. Talvez depois de saber a história, você queira assistir! Confira a seguir!
Antes de mais nada, estamos falando do filme “Destruição Final: O Último Refúgio”. Com seu lançamento em 2020, esse é um drama apocalíptico dirigido por Ric Roman Waugh, que capturou a atenção do público e crítica. Principalmente na Europa, devido à sua abordagem única do gênero catástrofe.
A história do filme apocalíptico
O filme narra a história de John Garrity, interpretado por Gerard Butler, um engenheiro estrutural que vive em Atlanta com sua ex-esposa Allison, vivida por Morena Baccarin, e seu filho diabético, Nathan.
O enredo se desenrola em torno da luta desta família para sobreviver ao impacto iminente de um cometa gigante chamado Clarke, que ameaça causar uma extinção em massa na Terra.
A trama ganha intensidade com a chamada automática recebida por John, que informa que ele e sua família foram pré-selecionados para abrigo de emergência. À medida que a ameaça do cometa Clarke se torna mais iminente, os Garritys enfrentam uma série de desafios angustiantes. Desde serem barrados na base aérea devido à condição de saúde de Nathan até encontros perigosos em sua jornada desesperada pela sobrevivência.
Embora o filme siga a linha dos dramas de catástrofe, destaca-se por seu foco nas relações humanas diante de uma crise apocalíptica, mais do que nas cenas de destruição. O roteiro de Chris Sparling consegue manter o espectador imerso em uma atmosfera de perigo constante, com uma ênfase especial na urgência e medo, sem se apoiar excessivamente na dinâmica usual de destruição do gênero. Isso se reflete nas atuações, especialmente na de Morena Baccarin, que traz à tona o desespero de uma mãe em proteger seu filho.
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Qual foi a cena que custou milhões?
Sucesso nas bilheterias, esse filme arrecadou mais de US$ 52 milhões mundialmente, com um orçamento de US$ 35 milhões. E, em meio a esse orçamento, uma cena em particular se destaca por ter consumido uma quantia extraordinária: US$ 24 milhões, quase todo o orçamento do filme.
O momento de destaque da trama mostra o protagonista desembarcando de um avião de evacuação para salvar seu filho diabético. Em meio ao caos, pessoas não selecionadas lutam para entrar no transporte.
Gerard Butler, protagonista e produtor executivo do filme, revelou em entrevista ao BackstageOL: “Essa cena custou US$ 24 milhões. Tivemos que usar seis aviões C-130 e detoná-los, cada um custando cerca de 4 milhões de dólares.”
A cena, considerada uma das mais dispendiosas já filmadas, demonstra a grandiosidade da produção e a importância do momento para o desenvolvimento da história.
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As críticas ao filme
Apesar de suas qualidades, o filme enfrenta críticas por alguns aspectos visuais. Enquanto a sua primeira metade mantém uma tensão eficaz centrada no conflito familiar, a segunda parte tende a se render a alguns clichês do gênero, resultando em um final previsível. Além disso, os efeitos visuais, apesar de representarem adequadamente a destruição iminente, foram percebidos como inferiores em comparação com outros filmes do mesmo gênero.
Porém, o que mais se destaca é o seu enfoque mais realista e humano diante do cenário apocalíptico, diferenciando-se assim de filmes como “Armageddon” e “2012”. Dessa forma, o filme explora a natureza humana em face de uma catástrofe, destacando a luta pela sobrevivência de uma família comum, em vez de heróis ou indivíduos com habilidades extraordinárias. Essa abordagem oferece uma nova perspectiva ao gênero de cinema catástrofe, tornando-o mais minimalista e crível.
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