Um novo estudo conduzido por pesquisadores britânicos da Universidade de York revelou que as sobrancelhas móveis dos seres humanos desempenharam um papel fundamental na evolução da nossa espécie.
Publicada na revista científica Nature Ecology & Evolution, a pesquisa liderada por Penny Spikins analisou o papel das sobrancelhas proeminentes dos nossos antepassados extintos e investigou sua função ao longo do tempo.
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Novas descobertas sobre a função das sobrancelhas
Embora se acreditasse anteriormente que as sobrancelhas tivessem evoluído para proteger os crânios de danos resultantes da mastigação forte ou preencher a lacuna entre a caixa craniana e as órbitas oculares, os pesquisadores descobriram que elas contribuíam pouco para aliviar a pressão durante a alimentação.
Em vez disso, a equipe sugere que as sobrancelhas proeminentes tiveram um papel na sinalização social, indicando status ou agressão.
Ao longo do tempo, as sobrancelhas mais expressivas dos humanos modernos, capazes de maior movimento, se desenvolveram, permitindo a expressão de emoções complexas e a percepção das emoções dos outros.
Esse aspecto não verbal da comunicação foi essencial para estabelecer grandes redes sociais e para facilitar a cooperação entre os indivíduos.
O estudo sugere que a capacidade de levantar as sobrancelhas em desconfiança ou franzir em solidariedade contribuiu para a formação de redes sociais maiores e para uma melhor cooperação, aumentando assim as chances de sobrevivência da nossa espécie ao longo da história.
Além disso, a pesquisa observou que pessoas que limitam o movimento das sobrancelhas, como aquelas que usam botox, enfrentam dificuldades em expressar e identificar emoções nos outros.
Isso ressalta ainda mais a importância das sobrancelhas móveis na comunicação não verbal e na interação social.
Os resultados desse estudo oferecem uma nova perspectiva sobre a evolução das sobrancelhas humanas e destacam a relevância das expressões faciais na nossa capacidade de nos conectar e relacionar com os outros.
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