Um “apocalipse” é algo que levanta muitas discussões não só nas comunidades religiosas, mas também entre cientistas. Afinal, quais seriam as condições nas quais esse evento aconteceria? Algum planeta seria capaz de sobreviver a essas mudanças?

Bem, um grupo de astrônomos encontrou Halla, um planeta maior que a Terra e que consegue resistir a esse cenário. Portanto, confira abaixo como.

Conhecendo o seu sistema solar

Halla está localizada na constelação da Ursa Menor, não tão distante assim de nosso sistema solar (cerca de 500 anos-luz). Ele orbita Baekdu, uma estrela gigantesca, com uma massa de 1,6 vezes e largura 10 vezes maior que a do sol.

Porém, assim como outros astros, Baekdu está morrendo e já entrou no estágio de gigante vermelha, a última etapa antes das estrelas menores se tornarem uma nebulosa planetária, e consequentemente, uma anã branca.

Nesse caso, assim como o que ocorrerá com o sol em 5 bilhões de anos, ela deveria ter expandido bastante e engolido os planetas que a orbitam, como o próprio Halla. Logo, o interesse e a curiosidade dos cientistas foram despertados, então algumas teorias foram criadas para explicar o fenômeno.

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Por que o planeta sobreviveu?

Até então, os cientistas não foram capazes de desvendar o motivo pelo qual o planeta foi capaz de resistir a esse “apocalipse”. Porém, umas das teorias mais aceitas é de que uma segunda estrela pode ter existido no mesmo sistema. Dessa forma, ao envelhecer, acabou reduzindo a capacidade de expansão de Baekdu.

Além disso, os astrônomos também supõem de que o planeta, na verdade, tenha sido formado por conta da colisão dessas duas estrelas. Nesse sentido, ele conseguiria permanecer vivo por conta de uma nuvem de gás gerada no choque dos astros, o que causa certo resfriamento.

Por mais que seja difícil encontrar uma explicação, essa é uma descoberta muito importante e que pode ajudar a entender o ciclo de vida das estrelas.

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