Você já parou para pensar sobre a famosa pergunta “Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?” Essa é uma questão que tem intrigado a humanidade há séculos e despertado debates acalorados. Por isso, vamos explorar mais a fundo essa pergunta milenar e também apresentar curiosidades fascinantes sobre o ovo, um alimento tão presente em nossas vidas.
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Reflita sobre a origem da vida
Um estudo publicado em uma renomada revista aborda a questão antiga sobre quem veio primeiro, o ovo ou a galinha. Segundo os pesquisadores, a galinha foi a vencedora nesse dilema evolutivo.
A pesquisa revelou que a casca dura do ovo não foi uma evolução importante para as espécies dominantes no planeta, como os mamíferos. Muitos ancestrais dessas espécies evoluíram a partir de seres vivíparos, ou seja, que dão à luz filhotes vivos.
Os tetrápodes, grupo que inclui mamíferos, répteis, anfíbios e aves, desenvolveram seus membros a partir de barbatanas de peixes durante os períodos Devoniano e Carbonífero. A reprodução por ovos amnióticos, com uma casca protetora, permitiu que os amniotas colonizassem a terra, oferecendo proteção contra climas quentes e secos aos répteis em desenvolvimento.
Os biólogos descobriram que os amniotas vivos, como cobras e lagartos, podem alternar entre viviparidade (dar à luz filhotes vivos) e oviparidade (botar ovos), com algumas espécies exibindo ambos os comportamentos. A casca dura dos ovos amnióticos é considerada uma grande evolução para répteis, aves e mamíferos, compartilhando características similares entre diferentes espécies.
Estudos paleontológicos revelaram a existência de espécies capazes de alternar entre a reprodução por ovos e viviparidade. Curiosamente, a falta de evidências de ovos de tetrápodes antes do início do período Jurássico indica que a casca dura é uma evolução tardia nesses grupos.
Ao analisar espécies fósseis e vivas, os cientistas observaram que pássaros, crocodilianos e tartarugas têm ovos de casca dura em suas origens, enquanto os primeiros mamíferos escamados e répteis marinhos extintos apresentavam viviparidade. Essa descoberta sugere que a viviparidade estava presente em espécies extintas de dinossauros, pássaros, pterossauros e crocodilianos.
Mais achados…
Outro achado interessante é a retenção prolongada de embriões (EER, na sigla em inglês), um fenômeno comum entre vertebrados. Isso ocorre quando os filhotes se desenvolvem dentro da mãe por um período prolongado.
A estratégia da EER tem motivações ecológicas, como regulação de temperatura e disponibilidade de alimentos. Os primeiros amniotas utilizavam essa estratégia como forma de proteger os embriões em desenvolvimento por mais tempo, especialmente em condições desfavoráveis.
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