11 templos gregos antigos que continuam a cativar a imaginação

Descubra a origem dos templos gregos antigos e seu propósito original como residência dos deuses. Fascinante e histórico!

Os templos gregos antigos , que se erguem orgulhosamente pelo mundo, ainda atraem admiradores de todos os cantos.

Até mesmo porque a arquitetura única dos templos gregos é considerada perfeita e insuperável até hoje.

Então, vamos ver como esses antigos templos funcionavam e quais são as suas diferenças em relação aos templos religiosos de hoje em dia.

Vamos lá…

No início, o interior dos templos era considerado a residência dos deuses, e não funcionava como um local de reunião de fiéis, como hoje acontece em várias religiões. Além disso, a origem da palavra “templo”, revelada pelo antigo verbo “ναίω”, que no grego moderno significa “habitar”, também reflete esse fato.

Cada templo abrigava a estátua (ou as estátuas) dos deuses aos quais ele era dedicado.

E então, os fiéis se reuniam do lado de fora dele, fazendo os seus cultos e os seus sacrifícios no altar ou até mesmo fazendo oferendas.

Como oferendas, por vezes eles davam algumas grandes esculturas.

De acordo com fontes históricas, os templos gregos foram construídos com base na estátua que deveria ser alojada em seu interior, localizada ao fundo.

Até aqui você teve a oportunidade de descobrir um pouco mais sobre a arquitetura e sobre seu funcionamento desses magníficos edifícios que remetem a outra era.

Então, agora, vamos ver os mais importantes templos da Grécia antiga que seguem em bom estado de conservação até hoje.

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Os Principais Templos Gregos Que Existem Até Hoje

1) Partenon, Atenas

Partenon, Acrópole, templo grego em Atenas, Grécia.
Partenon, Acrópole, templo grego em Atenas na Grécia.

É claro que iríamos começar pelo templo mais brilhante do território grego que é o Partenon e que fica na famosa Acrópole de Atenas.

Este é um templo construído em homenagem à padroeira da cidade, a Deusa Atena.

A construção do Partenon começou em 448 a.C. por ordem de Péricles (aquele mesmo do “Século de Ouro” ou “Século de Péricles”).

O término da obra ocorreu após 10 anos (438 a.C.) e a sua inauguração aconteceu durante o maior festival religioso de Atenas, os Jogos Panatenaicos.

Na verdade, até hoje o friso que representa a procissão dos Panathinaikos segue em boas condições e é considerado o pioneiro, pois não conta um mito, mas um acontecimento real.

No entanto, as esculturas mais importantes e famosas em todo o mundo são os Mármores de Elgin que Thomas Bruce removeu ilegalmente no início do século XIX.

Durante o transporte para a Inglaterra, as esculturas correram o risco de se perder no fundo do mar, quando o navio que as transportava naufragou nas proximidades de Kythira (uma ilha abaixo do Peloponeso).

Mas no final das contas, mergulhadores de Calímnos recuperaram as estátuas dentro das caixas e as transportaram com segurança para a Inglaterra.

Lá, foram vendidas para o Museu Britânico (British Museum), onde se encontram até hoje.

No entanto, essas não são as únicas exposições que foram ilegalmente transportadas da Grécia para o exterior.

Partenon, Acrópole, templo grego em Atenas, Grécia.
Arquitetura do Partenon, templo grego antigo, estilo dórico.

O Partenon representa o ápice da arquitetura dórica e ao mesmo tempo foi o maior entre os outros templos dóricos de sua época.

Os arquitetos do Partenon foram Ictinos e Calícrates , porém o escultor Fídias foi o responsável pela decoração e pela supervisão geral, como menciona Plutarco, descrevendo-o como o bispo de tudo.

  • Novas informações sobre o nome “Parternon”

O nome do Partenon, segundo pesquisadores, vem de uma sala de uma virgem ou da virgem Atenas que ficava dentro do templo.

Vamos explicar, virgem em grego é “παρθένα”( “parthéna”).

Além disso, não se sabe qual virgem deu origem ao nome, o que acontecia era que os atenienses costumavam colocar virgens dentro da sala para sacrificá-las em nome da cidade.

No entanto, uma pesquisa recente da Universidade de Utrecht anula essa versão antiga.

De acordo com a nova versão, esta sala ficava em Erecteion e o Partenon era conhecido no mundo naquela época como o “templo com 100 pés”.

No entanto, não há informações oficiais para apoiar isso.

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2) Erecteion, Atenas

Erecteion, templo de Atena e Poseidon, Acrópole de Atenas
A forma atual do templo que data de 421-406 a.C.

O Partenon até pode ser o templo mais glorioso da antiguidade, no entanto, o seu templo vizinho, Erecteion, era o local mais sagrado da Acrópole.

Este templo é famoso em todo o mundo principalmente por causa das cariátides (filhas) que adornam o seu exterior, atuando como suportes do telhado.

Infelizmente, até hoje as cariátides estão sem a sua irmã, após o seu sequestro, em 1801, pelo Lord Elgin e a sua transferência ilegal junto com outras estátuas do Partenon para o Museu Britânico em Londres.

Um pouco mais sobre a sua história

Quanto à parte religiosa deste templo,  foi dedicado a muitos deuses e é caracterizado como um templo múltiplo.

A parte oriental dele foi dedicada ao culto da deusa Atena Polias, padroeira da cidade.

A parte ocidental foi dedicada a Poseidon-Erecteu, daí o nome do templo, ao herói local Voutis, a Hefesto e a outros deuses e heróis.

Na verdade, os atenienses mantinham lá as suas relíquias mais antigas e sagradas, como as marcas do tridente de Poseidon e a oliveira sagrada de Atenas.

Essa oliveira foi a que brotou depois que Atenas atingiu o solo do local com a sua lança, durante a pacífica disputa mítica com Poseidon a respeito de quem seria o protetor da cidade.

Se você quiser saber a respeito desse mito da mitologia grega, é só conferir no artigo que escrevemos aqui.

Quanto à construção do templo, há molduras em mármore pentélico e em calcário negro de Elêusis, as quais apresentam esculturas em relevo de mármore branco e de estilo jônico.

O arquiteto do Erecteion foi Mnesicles e o escultor foi Fídias, que foi escolhido pelos Perícles para decorar o Partenon e o Erecteion.

Também nesse templo ficava a tumba do rei ateniense Cécrope, bem como o ponto marcado onde Zeus matou o rei mítico Erecteu.

3) O Vale dos Templos de Agrigento, Sicília

Templo de Omonia, Vale dos Templos, Sicília, Sul da Itália. Templo grego. Agrigento.
O vale com os antigos templos gregos na Sicília.

Neste caso, não estamos falando apenas de um templo, mas sim de uma área em Agrigento, na Sicília, Itália, que consiste em vários templos gregos grandes e antigos.

Esses templos foram construídos durante a colonização grega na Sicília e no sul da Itália e, especificamente, durante a fundação da Grande Grécia, conhecida em latim como Magna Grécia!

O vale contém as ruínas de 7 templos dóricos:

1) O mais antigo é o templo de Hércules, que infelizmente foi destruído por um terremoto e hoje é composto por apenas 8 colunas;

2) O templo de Zeus Olímpico, com a estátua desabada de Atlanta;

3) O templo de Hera;

4) O templo de Omonia, um templo dórico que devido à sua conversão em igreja, sobrevive quase intacto até hoje;

5) O templo de Dioscuri, Castor e Polideuces;

6) O templo de Hefesto;

7) O templo de Asclépio, deus da medicina, localizado fora das muralhas da cidade.

Existe, no entanto, outro monumento importante, o túmulo abobadado de Thera, feito de cinzas vulcânicas e em forma de pirâmide.

Finalmente, Píndaro, poeta grego, descreveu Agrigento como a mais bela cidade dos mortais.

4) Os templos de Poseidonia, Paestum, Itália

Templos de Hera, na antiga Poseidonia, a 85 km de Nápoles Os templos de Hera, em Salerno, Itália, que já foi a antiga cidade grega de Poseidonia. Templo grego.
Os templos de Hera, em Salerno, Itália, que já foi a antiga cidade grega de Poseidonia.

No entanto, Agrigento não é a única área da Itália que ainda abriga templos gregos antigos.

Três outros grandes templos ficam em Thera, especificamente na província de Salerno, perto do mar Tirreno, que fica a 85 km de Nápoles.

Durante o período da colonização grega, existia a antiga cidade de Poseidonia, que se conhecia em latim como Paestum.

Os três grandes templos de estilo dórico se ergueram lá, dois dos quais foram dedicados à deusa Hera e o terceiro à deusa Atena.

O mais antigo deles foi dedicado a Hera e a sua construção ocorreu no século VI, recebendo o nome latino de “Basílica”.

Perto deste templo, no século V, houve a construção de um segundo menor, também em homenagem a Hera, embora até o século 18 se acreditasse que fosse dedicado ao deus Poseidon.

O templo de Atenas fica no ponto mais alto da cidade e data de 500 a.C.

No passado, acreditava-se que este templo era uma homenagem à deusa Deméter, algo que em última análise não se aplica.

5) Templo de Ártemis, Segesta, Itália

Templo grego antigo de Artemis, Egesta, Itália
Um antigo templo grego que ninguém sabe ainda o motivo da sua construção em Egesta.

Em outra cidade siciliana antiga, Segesta ou Egesta, há um templo dórico que permanece o mesmo em sua forma original.

No entanto, afirma-se que foi deixado intencionalmente inacabado.

Hoje, neste lugar da cidade, fica a província de Trapani, que é o ponto mais ocidental da província autônoma da Sicília.

Quanto ao majestoso templo, a sua construção ocorreu em 420 aC.

Porém, até hoje há muitas dúvidas sobre por que não se finalizou a obra e por que a construção de um templo grego ocorreu em Egesta, uma vez que os gregos não habitavam a cidade.

Segundo Tucídides, historiador da Grécia Antiga, durante a conquista de Tróia pelos gregos, alguns troianos chegaram à Sicília e viveram com os sicanos (um povo de ascendência ibérica) em duas cidades, Eryka e Egesta.

Visto que alguns acreditam que os troianos e os gregos eram compatriotas, podem ter sido eles que construíram o templo grego.

No entanto, alguns acreditam que foi um arquiteto ateniense quem o construiu, com a finalidade homenagear a deusa Ártemis, protetora da natureza e dos animais.

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6) Templo de Hefesto, Thissio

Templo de Hefesto, Tissio, ágora antiga, Atenas, Acrópole.
O templo de Hefesto em Thissio, antigo mercado de Atenas.

Este templo também recebeu o nome de Thissio e fica na área homônima.

O nome Thissio vem da antiga tradução do templo para Teseu.

O templo foi dedicado a Hefesto e a Atena Ergane (apelido da deusa por ser a protetora dos trabalhadores) e faz parte do sítio arqueológico da Antiga Ágora.

A sua construção se iniciou durante o período dos Guerreiros da Maratona, em 450 aC., na colina de Colono Agoreo.

A conclusão da obra ocorreu quase após 35 anos, pois a prioridade foi dada à construção do Partenon.

É de estilo dórico e especula-se que Ictinos foi o arquiteto do templo.

Além disso, é um dos monumentos em melhor estado de conservação da Ágora e o templo de estilo dórico mais bem preservado da Grécia.

Para a construção deste templo se usou o famoso mármore da montanha da Ática, o mármore pentélico.

As esculturas mais importantes do templo são as métopas com os feitos de Hércules.

7) Templo de Apolo Epicuro em Bassas

Templo grego de Apolo Epicuro em Bassas
Um templo grego antigo que esconde muitos mistérios!

A 1.130 metros de altitude, em uma paisagem rochosa de Bassas, no centro do Peloponeso, ergue-se um dos templos mais imponentes e importantes da antiguidade.

Este templo foi dedicado a Apolo Epicuro (Pausânias, geógrafo e viajante grego, atribuiu a Apolo o apelido de “Epicuro”, porque protegeu o povo da Figália da epidemia de peste, que assolou a Grécia durante a Guerra do Peloponeso).

“Epicuro” significa “auxiliar”, aquele que oferece ajuda.

A oeste do templo, havia um povoado da era arcaica, o “Vassai” de Bassas ou “visses”, significando pequenos vales entre as áreas rochosas.

A uma distância de 13 km do templo está a antiga Figália, cidade à qual o templo pertencia administrativamente.

Hoje, pertence ao município de Ecália e a ida para o templo é possível a partir da aldeia costeira de Tholos, passando por Nea Figaleia e ao longo do rio Neda.

A sua construção ocorreu entre 420-400 aC e acredita-se que seu arquiteto foi novamente Ictinos.

O achado mais interessante do templo em 1815 foi o friso que representa a batalha dos gregos liderada por Hércules contra as amazonas, conhecida como “Batalha das Amazonas”.

Infelizmente, o friso não está mais onde pertence, pois o governo britânico o comprou e agora está em exibição no Museu Britânico em Londres.

Se examinarmos seu estilo arquitetônico, veremos que embora externamente seja de estilo dórico, por dentro é de estilo jônico, mas as suas colunas são decoradas com capitéis de estilo coríntio.

Além disso, o único edifício antigo que combina os três estilos arquitetônicos.

  • Templo da Bússola – O milagre das ciências gregas antigas

Antes de tudo, já adiantamos que esse ponto não é tão fácil de entender.

Este templo gira em torno de seu eixo em 50,2 segundos de grau, que é a transição anual do equinócio para ver constantemente o mesmo ponto estelar.

No entanto, os mistérios não param por aí, visto que o templo foi colocado nesta encosta artificial, seguindo o eixo norte-sul em contraste com os outros templos.

Para conseguir o deslizamento do templo, eles colocaram na laje uma camada de argila e seixos do mar sobre a qual foram colocados os alicerces do templo.

Assim, por muitos séculos, o templo tem como alvo o mesmo ponto estelar que segundo os cientistas é o ponto Sírio, conhecido como a estrela de Cino, do qual segundo a mitologia se origina o deus Apolo.

Se as recentes manutenções no templo não intervirem nesse aspecto, ele continuará a visar o mesmo ponto astral por muitos séculos.

A questão é: como os cientistas gregos, há milhares de anos, foram capazes de criar tal fenômeno sem ter a tecnologia necessária que temos hoje? Aqui está a questão.

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8) Santuário de Poseidon, Sounion

Santuário de Poseidon, Akrotiri Sounion, Ática
O santuário de Poseidon, no cabo de Sounion, Ática.

Este templo fica no Cabo Sunião, um dos lugares mais idílicos da Grécia.

É famoso por ser um dos lugares mais bonitos da Grécia para se ver o pôr do sol.

Sunião fica no extremo sul da Ática, em um excelente ponto estratégico, que em combinação com as ricas pedreiras de Lavrio, fez de Atenas uma superpotência e ao mesmo tempo atraiu muitos inimigos.

Além disso, por esta razão, a igreja ainda está atrás das paredes, que outrora protegiam a costa da Ática.

A história deste santuário remonta ao século VIII, quando ainda não possuía uma configuração monumental.

No final do período arcaico, começou a construção de um templo, que os persas destruíram antes mesmo da sua conclusão.

Mais tarde, entre 444 – 440 a.C. sobre as fundações da antiga igreja se construiu a igreja que sobrevive até hoje, feita com o famoso mármore de Lavrio.

Do século V ao século II, o santuário era muito popular, no entanto, com o declínio da religião antiga e o passar do tempo, o santuário foi abandonado e gradualmente destruído.

9) Templo de Zeus Olímpico, Atenas

Colunas do Zeus Olímpico, templo grego, Atenas
O sítio arqueológico ao ar livre onde fica o templo de Zeus Olímpico.

Esse é outro majestoso templo grego, localizado no centro de Atenas e com vista para a Acrópole.

É também conhecido como o Olimpo, no entanto, a maioria se refere a este monumento como os Pilares ou os Pilares de Zeus Olímpico.

De acordo com a tradição local de Atenas, Deucalião, esposo de Pirra e filho de Prometeu, que junto com sua esposa foram as únicas pessoas que sobreviveram ao dilúvio e recriaram a humanidade, criou o templo em homenagem a Zeus, que os salvou do dilúvio.

Um pouco mais sobre a sua história…

Depois, no lugar do antigo templo do século VI, iniciou-se a construção de um templo maior, pelo tirano Pisístrato, em 515 aC.

No entanto, a morte do governante e a queda da tirania interromperam a obra.

O arquiteto romano Kossoutios concluiu a construção em 175 a.C., contratado pelo rei da Síria, Antíoco IV, o Grande.

No entanto, a morte de Antíoco em 164 a.C. interrompeu novamente a construção. Posteriormente, o imperador grego Adriano finalmente concluiu o templo somente em 129 a.C.

O templo, um dos maiores do mundo até então, abrigava duas colossais estátuas gregas de marfim de Zeus.

Na verdade, era de estilo coríntio e consistia em 104 colunas com uma altura de 17 metros, um diâmetro de 2,6 metros e um peso de 360 ​​toneladas cada.

Embora hoje apenas 15 das 104 colunas sobrevivam, o templo continua sendo um dos pontos turísticos mais importantes de Atenas.

10) Templos de Kyrenia, Norte da África

Templo de Zeus em Kyrenia, antiga colônia grega, Líbia
No centro do templo havia uma estátua de Zeus de cerca de 12-13 metros, onde hoje apenas os seus dedos dos pés ainda existem.

Kyrenia foi uma colônia grega de especial importância fundada no Norte da África e especificamente na Líbia.

De acordo com Heródoto, os gregos de Thera fundaram-na em 630 a.C. e manteve fortes relações comerciais com outras cidades gregas. O nome Kyrenia vem da fonte Kyrial, dedicada ao deus Apolo. Até hoje, chamam a região costeira oriental da Líbia, no Vale Jebel Akhdar, de Cirenaica.

Em árabe, é conhecido como Barka, um nome derivado da antiga colônia grega vizinha de Varki.

A fundação da escola filosófica de Kyrenia no século 3 pelo aluno de Sócrates Aristipo ajudou na rápida disseminação da cultura grega pela região.

Monumentos antigos seguem preservados na cidade até hoje, como o templo de Apolo (século 7 aC), o templo de Deméter e um dos templos de Zeus (século 5).

Em 1978, Muammar Gaddafi ordenou a destruição parcial do Templo de Zeus.

Ainda existem as ruínas do templo de Hécate e Dioscuri, bem como o antigo cemitério com importantes monumentos e lápides

11) Templo de Aphaia, Aegina

Templo de Afaia, Aegina
O templo de Afaia fica em uma colina coberta de pinheiros, com uma bela vista.

Ele fica na ilha de Aegina, em uma colina de 160 metros que oferece uma vista panorâmica.

Este é o templo que serviu de modelo para os arquitetos do Partenon, Ictinos e Calícrates.

Além disso, não é por acaso que representa o ápice da arquitetura arcaica.

Antes da construção do atual templo, houve outro que um incêndio destruiu.

Os antigos gregos construíram o templo que sobrevive hoje por volta de 500 – 480 a.C. após a vitória na batalha naval de Salamina.

Especula-se que o templo era uma homenagem a uma deusa venerada em Creta, que recebia o nome de Diktynna e Virtomatis, padroeira dos pescadores.

Segundo a tradição cretense descrita por Pausânias, ela era filha de Zeus e Karma.

Além disso, era tão bonita que o Rei Minos se apaixonou perdidamente por ela e começou a persegui-la por 9 meses inteiros.

A deusa Ártemis gostava tanto dela, porque era uma excelente caçadora, que a escondeu na floresta, no Monte Dicti.

Finalmente, Minos a encontrou e, para escapar, ele saltou do monte em direção ao mar.

Depois que alguns pescadores que estavam por perto a resgataram, ela se tornou sua protetora e recebeu o nome de Diktynna, derivado do nome do monte do qual pulou.

O nome Afaia em grego antigo significa invisível, perdido.

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