Muitos jovens, cheios de expectativas, ingressam na universidade com planos e sonhos profissionais, mas acabam enfrentando um caminho repleto de obstáculos. Com uma alarmante taxa de desistência universitária que ultrapassa 55%, um recente estudo do Instituto Semesp lança luz sobre os cursos com maior evasão e as razões por trás dessa decisão drástica. Mas, quais são os cursos com maiores taxas de desistência no Brasil? Confira a seguir!
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Quais os cursos com maiores taxas de desistência no Brasil e os motivos?
Navegar pelo ensino superior pode ser mais complicado do que parece, especialmente em cursos com alta demanda e expectativas. De acordo com um estudo da Universidade de São Paulo, alguns cursos destacam-se pelas altas taxas de desistência:
- Astronomia: 40%
- Filosofia (noturno): 42,2%
- Geociências e Educação Ambiental: 37,5%
- Gestão de Políticas Públicas (noturno): 43,3%
- Licenciatura em Física (noturno): 46,7%
- Licenciatura em Matemática (noturno): 50%
- Bacharelado e Licenciatura em Matemática: 37,9%
- Matemática Aplicada e Computacional: 54%
Além das estatísticas, é essencial entender os fatores que contribuem para a alta taxa de desistência universitária. Muitos estudantes buscam uma integração mais imediata com o mercado de trabalho e acabam frustrados com a estrutura prolongada dos cursos tradicionais. Problemas econômicos também jogam um papel central, visto que a maioria dos universitários luta para cobrir as mensalidades, principalmente em instituições privadas que representam 80% do ensino superior no Brasil.
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Barreiras acadêmicas e escolhas equivocadas
A qualidade da educação básica no Brasil muitas vezes não prepara os alunos adequadamente para os desafios dos cursos de exatas, elevando as taxas de desistência. Além disso, a escolha do curso universitário é frequentemente influenciada por fatores externos como custo e localização, em vez de verdadeira vocação, levando a um desinteresse progressivo que culmina no abandono do curso.
Os dados revelam um cenário desafiador para a educação superior no Brasil. Enquanto as universidades e os formuladores de políticas educacionais buscam soluções, é essencial que os futuros universitários considerem profundamente suas escolhas de carreira, levando em conta não apenas suas paixões, mas também a realidade prática dos cursos oferecidos.
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