Uma grande controvérsia surgiu após a aparição da “Cleópatra Negra” no novo documentário da Netflix, “Rainha Cleópatra”. Em 1963, a primeira atriz a interpretar a rainha Cleópatra foi a impressionante Elizabeth Taylor, no filme premiado com quatro Oscars de Joseph Mankiewicz.
Hoje, vemos no documentário “Rainha Cleópatra” a atriz Adele James interpretando-a, que é negra e oposta à Cleópatra, que era grega, de acordo com fontes históricas.
No entanto, temos que notar que os gregos não consideram brancos, não negros, mas bronzeados, como a maioria que vive em terras mediterrâneas. Após isso, houve fortes reações nas redes sociais acusando a produção de distorcer fatos. Os comentários foram tão intensos que a Netflix teve que desativá-los do trailer.
Todos reclamam alegando o fato de se tratar de um documentário e não de uma lenda que pode sofrer alteração da história!
Mas quem era Cleópatra, na verdade?
Cleópatra foi uma das mulheres mais famosas da história, conhecida por ser a última rainha do Egito. Ela nasceu em Alexandria, em 69 a.C. Então, se tornou a rainha do Egito aos 18 anos de idade, com seu irmão Ptolomeu XIII. Mas logo se tornaram inimigos.
Ela era membro da dinastia ptolemaica, uma família grega do reino da Macedônia, que governou o Egito após a morte de Alexandre, o Grande. O primeiro idioma da Cleópatra era a idioma dos Helenes, hoje conhecidos como gregos.
No entanto, era a única governante da dinastia ptolemaica que falava o idioma do Egito antigo e era fluente em vários idiomas.
Os ptolemaicos governaram o Egito por cerca de 300 anos, até que o país foi conquistado pelos romanos em 30 a.C. Cleópatra era descendente direta de Ptolomeu, um general de Alexandre, o Grande, que se tornou governante do Egito após a morte do conquistador.
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A relação com imperadores romanos
Mais tarde, Cleópatra se tornou amante e aliada de Júlio César, o líder romano, e posteriormente do general Marco Antônio.
Muitas histórias foram contadas sobre Cleópatra, algumas verdadeiras e outras exageradas ou fictícias. Ela foi descrita como uma mulher inteligente, educada e astuta, com uma grande habilidade política e diplomática. Além disso, foi capaz de manter o poder no Egito por muitos anos, apesar de enfrentar vários desafios e ameaças.
Cleópatra também é conhecida por sua beleza e charme, e muitos acreditam que ela seduziu César e Antônio com sua aparência e habilidades sexuais. No entanto, a verdadeira natureza de seu relacionamento com eles é difícil de determinar, e alguns historiadores argumentam que ela usou seu poder e influência para se aliar a eles e proteger o Egito.
A última rainha do Egito cometeu suicídio em 30 a.C., depois que as forças romanas lideradas por Marco Antônio foram derrotadas por Otávio, o futuro imperador romano Augusto. Sua morte marcou o fim da dinastia ptolomaica e o início do domínio romano no Egito.
Afinal, Cleópatra foi uma figura histórica fascinante e complexa, e sua vida e legado continuam sendo objeto de interesse e estudo até os dias de hoje.
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