A popularidade dos fogões a gás nas cozinhas ao redor do mundo remonta à invenção de James Sharp em 1826. Desde então, esses eletrodomésticos se tornaram indispensáveis em milhões de lares.
No entanto, nos Estados Unidos, o debate sobre a proibição do uso de fogões a gás vem ganhando força desde o início de 2023.
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Perigo para a saúde
Pesquisas revelam que mais de 40 milhões de residências americanas ainda utilizam fogões a gás, enquanto na União Europeia esse número ultrapassa os 100 milhões.
Em São Paulo, Brasil, em 2021, 85,3% dos domicílios possuíam fogões a gás, enquanto apenas 14,7% tinham acesso a um gasoduto.
Especialistas alertam para o perigo de envenenamento por monóxido de carbono, decorrente do uso inadequado ou de defeitos nos fogões. Estudos também indicam uma relação entre fogões a gás e doenças respiratórias, especialmente em crianças.
Visando reduzir as emissões de gases de efeito estufa e proteger a saúde pública, o estado de Nova York aprovou uma lei que proíbe o uso de fogões a gás em novas construções.
Outras cidades americanas estão adotando medidas semelhantes, porém a indústria de combustíveis fósseis tem resistido a essas propostas, alegando falta de evidências científicas suficientes para comprovar os riscos à saúde e ao meio ambiente.
Essas preocupações estão gerando discussões em todo o país sobre a possibilidade de proibir o uso de fogões a gás nos Estados Unidos.
Embora algumas cidades e estados já tenham adotado medidas para reduzir o uso desses aparelhos, a indústria de combustíveis fósseis continua resistindo a mudanças significativas.
O resultado dessas discussões terá um impacto importante na forma como as cozinhas americanas serão equipadas no futuro e na busca por alternativas mais seguras e sustentáveis.
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