O custo de vida, no geral, aumentou de forma significativa nos últimos anos. Mais precisamente, 7,4%, segundo o índice da Economist Intelligence Unit (EIU), divisão de pesquisa e análise do Economist Group. Como é de praxe, o grupo divulgou seu ranking anual e, nele, revelou quais são as 10 cidades mais caras do mundo para viver.
Sim, viver está mais caro. Segundo o Índice Anual de Custo de Vida, embora inferiores que os do ano passado (8,1%), os resultados de 2023 preocupam. Só para ter uma ideia, os números ainda são mais altos que as tendências de 2017 a 2021.
O instituto conduziu a pesquisa entre 14 de agosto e 11 de setembro. Nela, considerou 200 produtos e serviços nas 173 principais cidades do mundo. De modo geral, os alimentos são os itens que continuam a subir. Por outro lado, os serviços públicos apresentaram reajuste mais lento.
Singapura e Zurique: empatadas entre as cidades mais caras do mundo
Na lista das dez cidades mais caras do mundo, quatro ficam na Europa Ocidental. Muito disso se deve à inflação persistente em itens como alimentos e roupas, além da valorização do euro.
Já as cidades mexicanas de Santiago de Querétaro e Aguascalientes registraram os maiores ganhos, sobretudo pelo fortalecimento do peso em relação ao dólar e aumentos nas taxas de juros.
Por outro lado, as cidades chinesas caíram no ranking por diferentes fatores. Por exemplo, a lenta recuperação econômica pós-pandemia, demanda do consumidor contida e depreciação da moeda.
Da mesma forma, Moscou e São Petersburgo, ambas cidades russas, tiveram a maior queda devido a sanções que enfraqueceram o rublo.
Quando consideramos o “top 10”, Singapura manteve sua posição como a cidade mais cara do mundo neste ano. Aliás, a gigante lidera o levantamento pela nona vez em 11 anos. Mas, em 2023, compartilha o primeiro lugar com Zurique, Suíça, que retorna ao topo após três anos.
Logo em seguida, temos Nova York, ocupando, então, a 3ª posição. No mesmo patamar, mais uma cidade suíça, Genebra. Veja a lista completa:
1º: Singapura (Singapura) e Zurique (Suíça)
3º: Genebra (Suíça) e Nova York (EUA)
5º: Hong Kong (Hong Kong)
6º: Los Angeles (EUA)
7º: Paris (França)
8º: Copenhague (Dinamarca) e Tel Aviv (Israel)
10º: São Francisco (EUA)
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E as cidades mais baratas?
Mas, nem tudo são pedras e ouro! Além das cidades mais caras do mundo, o ranking revelou aquelas que são as mais baratas!
Apesar de registrar um aumento de 321% nos preços em comparação anual, Damasco conquistou a posição de cidade com o menor custo de vida. Em seguida, Teerã, no Irã, com uma alta taxa de inflação de aproximadamente 49%, e Trípoli, na Líbia. Esta, por sua vez, viu um aumento modesto de 5% nos preços no último ano.
Confira a lista que contrapõe as cidades mais caras do mundo:
163°: Buenos Aires (Argentina) e Chennai (Índia)
165°: Lagos (Nigéria)
166°: Ahmedabad (Índia)
167°: Lusaka (Zâmbia)
168°: Tunis (Tunísia)
169°: Tashkent (Uzbequistão)
170°: Karachi (Paquistão)
171°: Trípoli (Líbia)
172°: Teerã (Irã)
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Como funciona o Índice Anual de Custo de Vida?
O índice que aponta as cidades mais caras do mundo (e, claro, as mais baratas), é feito há 30 anos. Publicado bimestralmente, em junho e dezembro, pela EIU, comparação de mais de 400 preços individuais nos 200 produtos e serviços das cidades, globalmente.
Primeiro, converte-se os dados de preços para dólares e, em seguida, faz-se a comparação tendo Nova York como cidade de referência.
Acesse a publicação, na íntegra, aqui.
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