Quem nunca abriu um armário ou uma gaveta e se deparou com uma porção de objetos esquecidos? É natural acumularmos coisas ao longo da vida. Muitas vezes, guardamos por apego sentimental, por falta de tempo para organizar ou até porque pensamos que um dia aquilo pode ser útil. O problema é que, na maioria dos casos, esses itens acabam ocupando espaço sem trazer nenhum benefício real.
Tanto no Brasil quanto na Grécia, culturas que valorizam memórias e tradições, esse hábito é muito comum. Mas, ao mesmo tempo em que preservar lembranças é importante, aprender a desapegar também pode trazer leveza, praticidade e até bem-estar. Veja abaixo alguns exemplos de coisas que costumamos guardar sem necessidade, e como lidar com elas de maneira consciente.
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1. Convites de eventos
Casamentos, aniversários, formaturas… os convites são bonitos e carregam lembranças especiais. Mas, depois do evento, acabam virando apenas papel guardado. Uma boa solução é tirar uma foto ou escanear o convite, para manter a memória sem ocupar espaço físico. Assim, você preserva a lembrança e ainda libera espaço em casa.
2. Meias sem par
As famosas meias solitárias estão presentes em praticamente toda gaveta. A esperança de encontrar o par perdido faz com que fiquem ali por meses — ou até anos. Mas a realidade é que a maioria nunca mais será encontrada. O melhor é desapegar. Se ainda estiverem em bom estado, podem até ser reaproveitadas como pano de limpeza.
3. Cabos antigos
Com a evolução da tecnologia, acumulamos cabos de celulares, câmeras e aparelhos que já nem temos mais. O ideal é separar os que ainda são úteis e descartar o restante em pontos de reciclagem de eletrônicos. Isso evita bagunça e ainda ajuda o meio ambiente.
4. Calçados velhos
Muitos guardam sapatos por lembrança ou acreditando que voltarão a usá-los. Mas, se estão desgastados ou parados há anos, é hora de avaliar: dá para doar? Dá para consertar? Se não, o descarte é o caminho. Manter sapatos inutilizáveis só ocupa espaço.
5. Potes sem tampa
Quem nunca abriu o armário da cozinha e encontrou uma pilha de potes sem tampa? Esse é um clássico. O ideal é organizar e manter apenas os conjuntos completos. Se o problema for recorrente, talvez seja hora de investir em um novo kit.
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6. Perfumes vencidos
Perfumes também têm prazo de validade. Depois de um tempo, eles perdem a fragrância e podem até causar irritações na pele. Se você tem frascos guardados só por apego, talvez seja a hora de se desfazer deles. Vale doar enquanto ainda estão bons ou descartar os que já passaram do ponto.
7. Livros da escola
Muitos guardam livros escolares por anos, mas raramente voltam a usá-los. Uma boa alternativa é doar para escolas, bibliotecas ou projetos sociais. Além de liberar espaço, você dá a chance de outras pessoas aprenderem com eles.
8. Caixas de produtos
É comum guardar caixas de eletrônicos ou eletrodomésticos, seja por garantia ou por pensar em uma futura mudança. Mas, na prática, poucas são realmente necessárias. Mantenha apenas as que têm função prática e descarte as demais.
9. Manuais de instruções
A maioria dos manuais hoje está disponível online, no próprio site do fabricante. Isso torna a versão física desnecessária em muitos casos. Guarde só os que ainda consulta com frequência e recicle os outros.
10. Aparelhos eletrônicos antigos
Celulares, tablets, câmeras digitais… muitos ficam guardados mesmo sem uso. O problema é que esses aparelhos contêm componentes que podem poluir o meio ambiente. O correto é levá-los a postos de coleta de lixo eletrônico. Alguns fabricantes e redes de lojas oferecem esse serviço gratuitamente.
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11. Remédios vencidos
Acumular remédios é um risco. Medicamentos vencidos podem ser perigosos para a saúde e não devem ser descartados no lixo comum ou no vaso sanitário. O ideal é levá-los a farmácias e postos de coleta que recebem esse tipo de material para descarte adequado.
Guardar objetos pode parecer inofensivo, mas com o tempo eles se transformam em acúmulo, ocupando espaço físico e mental. O ato de organizar e se desfazer do que não tem mais utilidade traz sensação de alívio, praticidade e até liberdade.
Tanto no Brasil quanto na Grécia, onde tradições e lembranças têm grande valor, aprender a equilibrar memória e desapego pode ser uma verdadeira arte. Afinal, liberar espaço em casa também significa abrir espaço para novas experiências e lembranças.
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