Os olhos do mundo estavam voltados para a Inglaterra enquanto milhares de pessoas estavam acompanhando a coroação do rei Charles III.
No entanto, durante a cerimônia uma particularidade despertou a curiosidade de muita gente: O que são as marcas desenhadas no trono do rei Charles III?
O trono
A cerimônia de coroação do rei do Reino Unido contou com a exibição de diversos tronos. O mais emblemático deles é conhecido como “cadeira da coroação”: O trono do rei Edward I.
Utilizado pelos monarcas britânicos em todas as cerimônias de coroação, o trono é uma peça rara. Algumas inscrições e símbolos do trono chamaram a atenção do público que assistia atento à coroação. Mas o que elas significam?
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A história da peça
Antes de compreender as intrigantes marcações presentes no trono, é necessário conhecer brevemente a sua história.
Desde sua instalação em 1296, o trono tem sido utilizado para coroar e investir todos os reis da Inglaterra, tornando-se a peça mobiliária mais antiga em uso para esse propósito.
Um marco significativo foi a incorporação da coroação da Escócia no trono, que perdurou por vários anos.
Essa incorporação ocorreu após a encomenda do trono pelo Rei Edward I, logo após sua vitória na Primeira Guerra de Independência Escocesa, quando ele exigiu a pedra usada na coroação da Escócia dos escoceses.
Ao longo da história, o majestoso trono passou por diversas modificações, incluindo restaurações e alterações. A peça foi revestida com ouro em determinado momento e até mesmo sobreviveu a um ataque de bomba durante um atentado em 1914.
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O que são as marcas?
Os símbolos inscritos no trono são frutos exatamente disso, advindos de marcas deixadas por pessoas durante as exposições, principalmente pelas visitações de alunos da Westminster School durante os séculos 18 e 19.
Além disso, outras marcações foram registradas, como as iniciais de alguns barões e duques, bem como a do marceneiro John Fenn, que deixou a sua marca em 1761 após reformar o trono para a coroação do rei George III. Outras marcações misteriosas também estão presentes, e até hoje ninguém sabe ao certo a sua origem.
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