Próximo a Ottosdal, cidade sul-africana, um mistério intrigante se desenrolou no fim do século passado. Foram encontradas esferas com entalhe aparentemente humano, com detalhes em linha, chamadas de “esferas de Klerksdorp“, gerando especulações sobre sua origem. Passou-se a acreditar que os objetos, semelhantes a bolas usadas no críquete, eram legados deixados por alguma civilização.
No entanto, estavam dentro de formações de pirofilita, formadas há quase 3 bilhões de anos.
As esferas
Chamadas de “esferas de Klerksdorp”, em referência à cidade onde foram alvo de estudo e objeto de exibição, essas esferas ganharam destaque em publicações pseudocientíficas nos anos 1980, que as associavam a presença alienígena na Terra. Porém, o geólogo Bruce Cairncross, da Universidade de Joanesburgo, contesta essa teoria, argumentando que são formações comuns em pirofilita, moldadas por muito tempo.
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Polêmica
Diante das teorias infundadas, a “Society for the Rational Investigation of Paranormal Phenomena” contou com Cairncross para expor a pseudociência. Ele explica que muitos acreditavam nessas teorias, inclusive relatos de levaram esses objetos à NASA para análise em um ambiente de gravidade zero.
A polêmica em torno do achado levantou questionamentos sobre a validade das publicações pseudocientíficas. Cairncross ressalta a importância de embasar teorias em estudos geológicos confiáveis e cientificamente comprovados.
Apesar da especulação e do fascínio em torno das bolinhas misteriosas, elas não são evidências de atividade humana ou de visitantes extraterrestres. São fenômenos naturais que nos fascinam pela sua aparência intrigante, mas cuja origem está firmemente enraizada no processo geológico que moldou nosso planeta.
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Vamos com calma!
É essencial abordar essas questões com ceticismo e buscar explicações embasadas em evidências científicas sólidas, evitando cair em pseudo notícias e sensacionalismos que podem distorcer nossa compreensão do mundo ao nosso redor.
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