O iglu, uma construção tradicional dos povos Inuítes do Ártico, é um exemplo incrível de como a sabedoria ancestral pode ser aplicada para enfrentar os desafios climáticos extremos da região.
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Engenhosidade ancestral
No coração desse ambiente extremo, os Inuítes, membros da nação indígena esquimó, desenvolveram uma habilidade notável que lhes permite sobreviver – a construção de iglus.
Nos meses de inverno, quando a região fica congelada e envolta na escuridão da noite polar, os Inuítes celebram a volta do sol em janeiro. No entanto, mesmo com o sol, as temperaturas podem cair para até 20 graus abaixo de zero. É aqui que os iglus se revelam essenciais.
Conhecimento passado desde cedo
A habilidade de construir um iglu passa de geração em geração, com os pais Inuítes ensinando desde cedo aos seus filhos essa arte única. A construção começa com a utilização de neve seca e firme, moldada em blocos para criar uma estrutura circular.
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Características
Essas casas peculiares não apenas oferecem abrigo contra as temperaturas extremas, mas também possuem características de design inteligentes. Os iglus bem construídos permitem a entrada de luz natural, enquanto bloqueiam o vento gélido.
Em Igloolik, no Canadá, os iglus tradicionais são especialmente adaptados às condições do Ártico. São construídos inteiramente de neve, com uma camada adicional de isolamento térmico de neve ao redor da primeira fileira de blocos.
Internamente, os iglus apresentam uma plataforma de neve elevada que serve como cama. Isso ajuda a acumular o calor próximo ao teto, proporcionando um ambiente mais quente. Um pequeno duto de ventilação permite a entrada de ar fresco e ajuda a controlar a umidade.
A entrada do iglu é um túnel que leva a uma sala de estar mais quente. A construção em espiral confere resistência à estrutura, enquanto um teto com uma pequena abertura permite a ventilação adequada.
Os iglus são verdadeiras obras-primas da arquitetura que se adapta ao ambiente mais rigoroso do planeta. Eles não são apenas símbolos da cultura Inuíte, mas também são vitais para a sobrevivência das comunidades do Ártico, oferecendo refúgio e calor em um dos lugares mais desafiadores da Terra.
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