A depressão é uma doença séria que não pode ser negligenciada. Inclusive, vem acometendo cada vez mais, não apenas adultos e idosos, mas também jovens.
Não se sabe ao certo se seria a modernização, se seriam as novas tecnologias, ou se seriam as redes sociais alguns dos vários fatores contribuem para que a depressão venha se alastrando.
O que se sabe é que, para o seu tratamento é necessário realizar psicoterapia, geralmente feita com psicólogos e especialistas na área, além de muitas vezes ser necessário o uso de medicamentos.
Entre esses medicamentos estão incluídos, por exemplo, os antidepressivos tricíclicos, os inibidores da recaptação de serotonina e tem também outros tipos que a gente chama de “duais” que agem tanto na inibição da recaptação da serotonina quanto da noradrenalina.
OK, mas o que seria tudo isso?
A serotonina e a noradrenalina são neurotransmissores, eles também são conhecidos como as substâncias da felicidade. Sabe quando a gente come aquele alimento gostoso, ou quando a gente recebe um abraço, ou quando simplesmente a gente faz algo que nos dá prazer? Geralmente os neurotransmissores envolvidos no sentimento de alegria estão aumentados nessas circunstâncias.
Acontece que quem tem depressão tem uma causa patológica, o que provoca como se fosse uma desregulação desses neurotransmissores. Portanto, pensando nisso é que foram criadas essas medicações.
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A demora no efeito das medicações
Porém, as medicações usualmente levam pelo menos de 3 semanas a 1 mês para começar a fazer efeito. Foi pensando nisso que uma revista chamada “Science” publicou um estudo recentemente na qual especialistas apontam uma possível descoberta de um antidepressivo que poderia ser capaz de tratar a depressão agindo em até 2 horas.
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Mas como funciona esse novo medicamento?
O mecanismo de ação é: a principal fonte desse neurotransmissor chamado serotonina no nosso cérebro recebe o nome de núcleo dorsal da rafe.
Então foi descoberto que o transportador da serotonina ligava-se ao óxido nítrico sintase que, na verdade, é uma proteína que a gente pode encontrar neste núcleo. Mas ela não é encontrada em outras regiões associadas à depressão.
Porém, essa ligação entre o transportador da serotonina e o óxido nítrico sintase causa uma inativação do transportador da serotonina. Então, como os cientistas pensaram em agir?
Simples, criando uma substância que, ao ser injetada no corpo, principalmente nessa região do núcleo dorsal da rafe, era capaz de quebrar essa ligação entre a óxido nítrico sintase e o transportador do neurotransmissor da serotonina.
Sendo assim, em cerca de 2 horas, o transportador da serotonina teria a sua atividade aumentada. Assim, reduzindo a sua concentração nessa regiã. Como consequência, permitindo que a serotonina fosse distribuída a outras regiões do cérebro.
A pesquisa já foi aplicada no mundo animal, agora só falta aplicar esse conhecimento no desenvolvimento da medicação para tentar tratar a depressão a longo prazo de forma segura e eficaz.
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