Em sua famosa canção “Sampa”, Caetano Veloso nos traz um verso fascinante: “A mente assusta o que ainda não é velho”. Muitas vezes nos esquecemos da tristeza dessa frase. Mas também você deve saber o seu verdadeiro significado. Na verdade, versículo nos mostra como algo novo pode trazer medo à mente. Então, a notícia é assustadora, mas também emocionante. E não é diferente no universo dos vinhos.
Na produção de vinhos, os rótulos de países menos conhecidos ocupavam cada vez mais espaço nas gôndolas e nas degustações dos apreciadores.
Esses vinhos chegaram discretamente, com rótulos exóticos e de lugares como Moldávia, Bulgária, Romênia, Geórgia e outras regiões do Leste Europeu. Então, gradualmente, eles apareceram em degustações e foram ganhando espaço nas lojas.
Alguns vinhos exóticos
Puklavec & Friends Rosé de Pinot Noir (até R$ 100)
Produzidos na Eslovênia, os vinhos da Puklavec foram possivelmente os pioneiros dessa onda de rótulos provenientes do leste europeu. Os vinhos brancos apresentam uma boa qualidade e, por esse motivo, tornaram-se um pouco mais difíceis de encontrar.
O rótulo destaca a casta utilizada, a amplamente conhecida Pinot Noir. Além de ser um vinho rosé leve e de fácil consumo, sua relevância também está ligada ao pioneirismo.
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Georgian Sun Saperavi (até R$ 150)
Originário da Geórgia, considerada um dos berços da viticultura, possuem registros de produção que remontam a mais de 8.000 anos antes de Cristo, nessa região que se encontra entre Europa e Ásia.
A casta Saperavi também figura entre as mais antigas utilizadas para a produção de vinhos tintos, sendo capaz de criar vinhos encorpados, de coloração escura, com uma estrutura sólida e ótima capacidade de envelhecimento.
Imperial Vin Reserve (até R$ 170)
Seu rótulo apresenta uma ânfora de barro, fazendo alusão ao método de produção conhecido como “qvevri”, comum no leste europeu.
Essa técnica envolve grandes ânforas de barro enterradas no solo, onde as uvas e o mosto fermentam e envelhecem. O Imperial é produzido na Moldávia, utilizando a uva Cabernet Sauvignon.
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Logodaj Melnik 55 (até R$ 300)
O nome oficial da casta é Siroka Melniska. Mais conhecida por Melnik em seu país de origem, a Bulgária. Há quem garanta ser esta uma das castas preferidas por Winston Churchill, um hipermaratonista quando se fala de vinhos, champanhes e outras bebidas.
Ele passou oito meses por barricas de carvalho francês e mais oito em garrafa antes de chegar ao mercado. Vinho estruturado, corpulento. Merece ser decantado para mostrar todas as suas qualidades.
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Drácula Dominion Merlot DOC (até R$ 300)
A renomada enóloga Aurelia Visinescu é a responsável pela produção desse vinho, sendo uma das principais figuras da vinicultura romena.
Uma parte significativa dele é envelhecida em barricas de carvalho francês e americano por um período de três a quatro meses. O resultado é um tinto de perfil arredondado, suave e bem estruturado. Considerado o melhor vinho dessa safra.
Aproveite para conhecer novos paladares e se apaixonar pelas peculiaridades dos vinhos de “países estranhos”.
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