10 coisas que roubam a energia boa da sua casa sem você perceber

Você já reparou como ambientes bem cuidados tendem a ser mais confortáveis, funcionais e até silenciam um pouco o corre-corre do dia a dia? E também como espaços saturados, sombrios ou com objetos que evocam memórias pesadas costumam transmitir cansaço? Bem, isso tem uma razão de ser.

Segundo praticantes de Feng Shui, a escolha e a disposição de acessórios têm papel direto nessa sensação. Dessa forma, ao ativar ou bloquear o fluxo energético dos cômodos. Um guia recente publicado pela Revista Malu no portal Terra destacou itens comuns que pesam a atmosfera dos lares e sugeriu alternativas simples de correção. Por isso, separamos aqui para vocês algumas coisas que derrubam a energia da sua casa sem você notar.

Coisas que deixam a energia da sua casa pesada sem você notar

1) Imagens que evocam tristeza ou derrota

Quadros e pôsteres com cenas sombrias, pessoas em sofrimento ou paisagens desoladas tendem a puxar o humor para baixo. Assim, a orientação de consultores é priorizar temas vivos e abertos (céus claros, água fluindo, montanhas, fotos de viagens alegres).

No Brasil, imagens de mar e flora tropical funcionam bem; na Grécia, o azul do Egeu e a luz das ilhas são escolhas frequentes. Se você ama uma obra mais densa, equilibre com iluminação quente e elementos de cor próxima.

Portanto, caso você tenha esse tipo de imagem na sua casa, troque a peça de lugar, reposicione para áreas menos centrais ou componha uma galeria com fotos luminosas para contrapor o clima.

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2) Prateleiras e nichos sobre a cabeceira

Prateleiras diretamente acima da cama passam sensação de peso, além de risco de queda de objetos. Em dormitórios pequenos, comuns em capitais brasileiras e em centros históricos gregos, isso é tentador para ganhar espaço, mas costuma deixar o repouso menos reparador.

Mas esse problema é fácil de ser corrigido. Para isso, mova as prateleiras para outra parede e deixe a área sobre a cabeceira livre. Se não houver alternativa, fixe com ferragens robustas, elimine itens volumosos e use apenas peças leves.

3) Excesso de coleções e objetos pontiagudos à vista

Coleções contam histórias, mas quando ocupam todas as superfícies viram “ruído visual”. Há ainda as peças pontiagudas ou agressivas (réplicas de armas, lâminas, miniaturas de guerra), que imprimem tensão ao ambiente. O recado de consultores é claro: edição é chave.

Como corrigir? Selecione um recorte da coleção e gire as peças ao longo do ano. O restante pode ir para caixas organizadoras. Objetos cortantes ficam melhor guardados.

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4) Flores e folhas secas em destaque

Arranjos desidratados podem remeter a estagnação. Se fizer questão, há formas de neutralizar o efeito: posicionar longe de portas principais e apoiar com um cristal transparente, por exemplo. A orientação é usar com parcimônia e manter limpos.

Então, a dica aqui é: substitua essas flores por plantas vivas adequadas à luz do cômodo (jiboia e zamioculca se adaptam bem no Brasil; oliveiras jovens em vasos ventilados funcionam em varandas gregas). Em locais de baixa luz, prefira ramos verdes artificiais de boa qualidade.

5) Retratos de antepassados em áreas de refeição

Fotos de familiares que já se foram guardam afeto, mas, em áreas como cozinha, copa e sala de jantar, tendem a “pesar” a atmosfera do encontro. Salas de estar e corredores costumam acolher melhor esse tipo de memória.

Portanto, mova esses retratos para um mural na sala, criando um canto dedicado às lembranças.

6) Iluminação mal planejada

Lâmpadas queimadas, temperatura de cor muito fria em áreas de descanso ou pontos de luz insuficientes tornam o espaço opaco. Então, troque lâmpadas queimadas, adote luz morna em quartos e crie camadas (teto, abajur, arandela). Espelhos podem ampliar a claridade quando bem posicionados, sem refletir a cama diretamente.

7) Acúmulo nas entradas e circulação bloqueada

Sapatos, caixas e sacolas acumulados perto da porta principal e nos corredores interrompem a passagem e a ventilação. Portanto, estabeleça um ponto de chegada com cabideiro, tapete e cesto. Defina corredores com, no mínimo, 80 cm livres. Revise semanalmente.

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8) Espelhos em pontos críticos

Espelhos ampliam e iluminam, mas alguns posicionamentos exigem atenção: em frente à porta de entrada, podem “devolver” a energia que chega; refletindo áreas bagunçadas, duplicam o problema.

Como corrigir: desloque o espelho alguns graus para refletir janelas, plantas ou arte. Evite espelho direto para a cama se o objetivo for descanso.

9) Objetos quebrados, infiltrações e cheiros persistentes

Itens danificados e vazamentos prolongados passam a mensagem de manutenção adiada. Umidade com mofo e odores fortes fixa má impressão e afeta a saúde, um ponto prático que vai muito além do simbólico.

A dica é: priorize pequenos reparos mensais, vedação de infiltrações e ventilação cruzada. Perfumar não substitui resolver a causa.

10) Sons constantes de conflito

Televisão ligada o tempo todo em notícias pesadas, discussões frequentes no viva-voz e alertas sonoros incessantes de celular criam fundo de tensão. Então, defina faixas de silêncio, mude o tom de notificações e ajuste o volume padrão. Para quem trabalha em casa, fones e biombos acústicos ajudam.

Algumas dicas extras que ajudam a elevar a energia da sua casa

Porém, com algumas dicas simples é possível elevar a energia do seu lar. Foto: Freepik.

Tenha uma rotina de edição! A cada estação, retire 10% dos objetos expostos e reorganize. Além disso, abuse da luz natural e do ar ambiente. Abra janelas diariamente, mesmo no inverno mediterrâneo ou no verão úmido brasileiro.

Atente-se para as cores e materiais, tons claros nas áreas sociais ajudam a refletir luz; fibras naturais (palha, algodão, linho) dão textura sem pesar.

Por fim, use símbolos pessoais, mas sem exagero! No Brasil, pimenteiras e arruda são populares; na Grécia, o “olho” contra mau-olhado aparece em portas e chaves. Use se fizer sentido para sua cultura e história, sempre com parcimônia.

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Mais do que seguir regras rígidas, o que se busca é coerência entre o que a casa mostra e o que os moradores desejam sentir ali. Se algo aperta, escurece ou provoca incômodo frequente, provavelmente está “roubando” energia.