Dá para lucrar no YouTube? Veja quanto o YouTube paga por cada visualização

O YouTube continua sendo uma das principais plataformas para quem quer transformar criatividade em fonte de renda. E a boa notícia é que, em 2025, há ainda mais caminhos para monetizar vídeos, inclusive os curtos, no formato Shorts. Mas antes de começar a lucrar, é preciso entender as regras e os novos critérios do programa de parcerias.

Requisitos para monetizar no YouTube

O primeiro passo é se tornar parte do Programa de Parcerias do YouTube (YPP). Para isso, o criador precisa cumprir alguns requisitos básicos.
Existem hoje duas formas de se qualificar:

• Ter 1.000 inscritos no canal e pelo menos 4.000 horas de exibição públicas nos últimos 12 meses; ou
• Ter 1.000 inscritos e 10 milhões de visualizações em vídeos Shorts nos últimos 90 dias.

Cumprindo um desses caminhos, basta vincular o canal a uma conta do Google AdSense, onde os pagamentos são recebidos, e aceitar as políticas de monetização da plataforma.

Essas regras foram criadas para garantir que apenas canais ativos e com conteúdo original recebam parte da receita gerada pelos anúncios e assinaturas.

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As principais formas de ganhar dinheiro com o YouTube

Depois de aprovado no programa, o criador pode explorar várias formas de monetização. Cada uma funciona de um jeito e pode ser combinada para aumentar os ganhos.

1. Anúncios em vídeos

Essa é a forma mais conhecida. Sempre que um anúncio é exibido antes ou durante o vídeo, o YouTube recebe o pagamento do anunciante e divide parte do valor com o criador.

Atualmente, o YouTube repassa 55% da receita publicitária ao dono do canal. O restante fica com a plataforma.

2. Clube dos Canais

Também chamado de “Membros”, esse recurso permite que os seguidores paguem uma assinatura mensal para ter vantagens exclusivas — como emojis personalizados, vídeos antecipados ou acesso a transmissões privadas.

Os valores variam conforme o nível escolhido, e o criador recebe uma porcentagem do valor pago pelos membros.

3. Estante de produtos

Criadores que possuem marcas próprias podem integrar sua loja diretamente ao canal. Assim, os produtos aparecem logo abaixo dos vídeos, facilitando a compra. Essa é uma excelente forma de unir conteúdo e comércio digital.

4. Super Chat e Super Stickers

Durante transmissões ao vivo, os espectadores podem pagar para que suas mensagens ou adesivos fiquem em destaque no chat. É uma maneira divertida de apoiar o criador e, ao mesmo tempo, ganhar visibilidade na comunidade.

5. Receita do YouTube Premium

Quem assina o YouTube Premium assiste aos vídeos sem anúncios, mas isso não significa que o criador deixa de receber. A plataforma destina parte da assinatura mensal para os canais mais assistidos por esses usuários. Ou seja, quanto mais tempo de exibição seus vídeos tiverem entre assinantes Premium, maior será o valor recebido.

6. Fundo do YouTube Shorts

Os vídeos curtos, formato que explodiu nos últimos anos, também geram recompensas. O YouTube distribui prêmios mensais aos criadores que se destacam com conteúdo original em Shorts.

Os valores variam, mas podem ir de algumas centenas até dezenas de milhares de reais, dependendo do desempenho e engajamento.

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Como o pagamento é calculado?

No caso dos anúncios, o valor recebido depende do número de visualizações e do tipo de público que o canal atrai. A métrica mais usada é o CPM (custo por mil visualizações). Ele varia conforme o país, o nicho do conteúdo e o perfil dos anunciantes. Em média, canais de temas financeiros, tecnológicos ou de saúde tendem a ter CPMs mais altos.

Já o Clube dos Canais, os Super Chats e os Stickers têm valores mais flexíveis, o criador define o quanto quer cobrar ou aceitar. O pagamento é feito mensalmente, assim que o saldo acumulado atingir o valor mínimo estabelecido pelo AdSense.

O que mudou em 2025?

O YouTube tem reforçado suas regras para garantir autenticidade e qualidade no conteúdo. Vídeos reaproveitados, com pouca originalidade ou feitos apenas com material de terceiros, podem perder o direito à monetização. A ideia é valorizar quem realmente cria, comenta, explica e transforma o conteúdo em algo novo.

Outra novidade é que a plataforma passou a ser mais flexível com relação à linguagem. Palavrões leves ou expressões espontâneas já não comprometem automaticamente os ganhos, desde que o vídeo não seja ofensivo ou discriminatório.

Essas mudanças refletem o esforço do YouTube em equilibrar liberdade criativa com responsabilidade — algo que combina com a essência cultural de espaços como o Brazil Greece, que celebram a criatividade, a informação e o diálogo entre diferentes formas de expressão.

Dicas para quem quer começar

• Foque em conteúdo original e constante. A frequência é tão importante quanto a qualidade.
• Busque criar uma comunidade engajada, e não apenas acumular visualizações.
• Use mais de uma forma de monetização. Diversificar as fontes de renda é o segredo para crescer com estabilidade.

E o principal: mantenha sua identidade autêntica. O público reconhece quando o criador é verdadeiro, e é isso que gera conexão duradoura.