Você sabia que o que é rotineiro aqui no Brasil pode ser ilegal em outras partes do mundo? Isso mesmo! Algumas práticas e objetos que fazem parte do nosso dia a dia são proibidos em diferentes países, e você provavelmente nem imaginava. Isso se deve a leis que refletem os costumes e as preocupações locais, resultando em uma variedade de regras que, para nós, podem parecer inusitadas.Por isso, aqui você verá algumas dessas curiosidades culturais e jurídicas que demonstram como as leis podem variar de um lugar para outro.
Coisas que são comuns no Brasil e proibidas em outros países
1. Desrespeito à moeda nacional (Turquia)
Na Turquia, danificar ou desfigurar a moeda nacional é um crime sério, podendo resultar em prisão. Este ato é visto como um desrespeito ao símbolo nacional e às autoridades do país. No Brasil, o ato de danificar cédulas ou moedas não é tão levado a sério pela maioria das pessoas, mas na Turquia, as consequências podem ser severas. Portanto, turistas devem ter cuidado ao manusear dinheiro local.
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2. Restrição de sacos plásticos (Bangladesh, França, Tanzânia, México)
Diversos países ao redor do mundo adotaram leis para proibir ou limitar o uso de sacolas plásticas, como Bangladesh, França, Tanzânia e México. O objetivo dessas restrições é combater a poluição pelo plástico, que se tornou um dos maiores poluentes globais. Bangladesh foi o primeiro país a impor essa medida, em 2002. Ddevido às enchentes que ficaram piores pelo entupimento de sistemas de escoamento por sacolas plásticas. França, por sua vez, lidera o combate ao plástico na Europa, com medidas que visam estimular o uso de materiais biodegradáveis.
No Brasil, embora algumas cidades e estados tenham leis semelhantes, ainda é muito comum o uso de sacolas plásticas. As iniciativas para reduzir o plástico ainda enfrentam desafios no país, especialmente no que diz respeito à conscientização pública.
3. Proibição de chicletes (Singapura)
Desde 1992, não se permite a venda e importação de chicletes em Singapura. A regra surgiu como uma medida para manter a limpeza urbana e evitar danos ao patrimônio público. Por exemplo, o entupimento de sistemas de transporte e sujeira nas ruas. Permite-se apenas chicletes com fins medicinais, como os de nicotina. Imagina como seria o Brasil sem chicletes? A cultura aqui é completamente diferente, onde o consumo de chicletes é bastante comum, especialmente entre os jovens.
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4. Limitação no uso de ketchup (França)
Em 2011, a França impôs restrições ao uso de ketchup nos refeitórios escolares. A justificativa era preservar a culinária tradicional francesa e promover hábitos alimentares mais saudáveis. A medida foi tomada para evitar que as crianças trocassem pratos tradicionais franceses por alimentos processados e ricos em condimentos como o ketchup, que tem altos níveis de açúcar e sal. No Brasil, onde o ketchup é amplamente consumido, essa restrição poderia causar um grande impacto, especialmente em lanches rápidos como hambúrgueres e pizzas.
5. Restrições a video games (China)
Em 2002, a China impôs uma proibição temporária aos consoles de video games, argumentando que o vício em jogos eletrônicos estava prejudicando o desempenho acadêmico e a produtividade dos jovens. Embora a proibição tenha sido flexibilizada com o tempo, o país ainda mantém um controle rigoroso sobre o conteúdo dos jogos e as horas que os menores de idade podem passar jogando. O Brasil também debate o impacto dos jogos eletrônicos sobre a saúde mental dos jovens, mas sem uma legislação tão rígida.
6. Venda de alimentos enriquecidos (Dinamarca)
A Dinamarca, em uma tentativa de manter a alimentação o mais natural possível, proibiu a venda de alimentos enriquecidos com vitaminas e minerais. Essa lei afeta produtos comuns em outros países, como Ovomaltine e alguns cereais matinais. O objetivo da proibição é evitar que os consumidores dependam excessivamente de suplementos artificiais. No Brasil, alimentos enriquecidos com vitaminas e minerais são muito populares e vistos como uma forma de compensar deficiências nutricionais.
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7. Proibição de maçanetas redondas (Vancouver, Canadá)
Em 2014, Vancouver, no Canadá, introduziu uma lei que proíbe a instalação de maçanetas redondas em portas de edifícios públicos e novos empreendimentos. O motivo por trás dessa proibição é facilitar a acessibilidade para idosos e pessoas com dificuldades motoras, que muitas vezes têm dificuldade em girar maçanetas tradicionais.
8. Coleta de conchinhas (Ilha da Sardenha, Itália)
Na Ilha da Sardenha, na Itália, não se permite recolher conchas, areia ou pequenas pedras das praias desde 2017. A medida visa proteger o ecossistema local, que sofre com a remoção dessas pequenas partes da natureza. No Brasil, muitas praias enfrentam problemas semelhantes. Porém, não se conhece tão bem leis que restringem a coleta de recursos naturais.
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9. Uso de cápsulas de café (Hamburgo, Alemanha)
Hamburgo, na Alemanha, foi a primeira cidade a proibir o uso de cápsulas de café de plástico em órgãos públicos, em um esforço para reduzir o impacto ambiental do descarte de plásticos. Embora o Brasil tenha uma grande cultura de café, o uso de cápsulas plásticas ainda é bastante comum por aqui, mesmo com o aumento da conscientização sobre os impactos ambientais.
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