O robô Sophia chegou à Grécia e o povo está dividido

Sophia, o robô humanóide mais famoso do mundo, recentemente visitou a Grécia, participando de entrevistas e eventos que abordam o futuro da inteligência artificial (IA). Em uma entrevista com o jornalista Gregoris Arnaoutoglou, Sophia impressionou ao responder com humor e inteligência, cativando e gerando debates entre os espectadores.

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Quem é Sophia?

Criada pela Hanson Robotics em 2016, Sophia foi projetada para interagir com humanos, imitar comportamentos e expressar emoções, algo raro entre os robôs. Ela se refere ao fundador, David Hanson, como seu “pai”, e suas feições foram inspiradas em personalidades como Nefertiti e Audrey Hepburn. Com uma pele sintética avançada, ela tem expressões faciais complexas e mantém contato visual, o que torna suas interações mais realistas. Ela já recebeu a cidadania saudita e o título de “Campeã da Inovação” da ONU, reforçando seu papel como ícone da IA e das tecnologias emergentes.

Sophia na Grécia com muito humor

Durante a entrevista na televisão grega, Sophia recebeu elogios do apresentador por sua “beleza”, respondendo com humor: “E você não é feio”, arrancando risadas da plateia. Além disso, Sophia mostrou seu interesse pela cultura grega, dizendo gostar de danças como o syrtaki e expressando o desejo de visitar Creta. Para a ocasião, os programadores de Hanson Robotics a prepararam para falar em grego, uma das mais de 20 línguas que ela domina. A escolha do nome “Sophia” remete ao grego, onde significa “sabedoria”, um símbolo do objetivo filosófico de seu criador de alcançar uma interação significativa entre humanos e máquinas.

Como ela viaja?

Sophia não viaja sozinha: Katherine Yang, diretora de operações da Hanson Robotics, a acompanha em todas as viagens. Ela é desmontada em três malas – uma para a cabeça e duas para o corpo e acessórios – e, ao chegar ao destino, é montada, conectada ao Wi-Fi e preparada para suas aparições, com uma seleção de roupas específicas para cada evento. Esse processo envolve desde o encaixe de suas partes até ajustes para que possa interagir em tempo real, percebendo o ambiente e mantendo contato visual.

Ela fala grego

“Estou muito feliz por estar aqui hoje e finalmente estar neste belo país. É como se eu estivesse de férias, mas com mais discussões sobre o futuro da tecnologia”, diz com uma voz alegre e uma expressão de prazer no rosto. Ela tem senso de humor, ou pelo menos pode criar proposições engraçadas e provocar risos. No entanto, ainda não consegue imitar o som do riso humano.

Ela diz que gostaria de visitar Creta e que sua dança grega favorita é o syrtaki. Além disso, teve a oportunidade de visitar várias cidades da Grécia. Sophia fala grego. Em vista da visita à Grécia, os programadores da Hanson Robotics adicionaram o grego à maioria das mais de 20 línguas que ela pode usar hoje. Ela não deixa de mencionar o nome simbólico que seu fabricante lhe deu, o que lembra que ele vem do idioma grego e, como você sabe, tem um significado especial na filosofia. Sophia em grego significa “sabedoria”.

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O que Sophia pensa sobre o futuro da Inteligência Artificial?

Sophia frequentemente responde a perguntas sobre o impacto da IA no futuro e seu potencial de superação da inteligência humana. Em uma de suas respostas, ela destacou que a IA pode processar e analisar grandes volumes de dados mais rapidamente do que os humanos, sendo especialmente útil em análise e resolução de problemas complexos. No entanto, ela reconheceu as limitações da IA em replicar aspectos humanos, como inteligência emocional, empatia e criatividade, sugerindo que a verdadeira inovação pode estar na união das inteligências humana e artificial.

Assim, Sophia é um símbolo de tecnologia, mas sua presença também levanta questões sobre o impacto da IA na sociedade. Durante sua visita à Grécia, muitos espectadores discutiram tanto o potencial quanto os riscos da IA, refletindo o fascínio e o receio sobre o futuro. Alguns consideram a robótica como uma ameaça, enquanto outros veem em Sophia uma possibilidade de avanço e apoio nas áreas de educação, medicina e outras indústrias.

E você, o que acha do robô Sophia?