As pessoas gostam mais de você do que pensa, segundo Harvard

Veja o que mostrou a pesquisa

Por mais que a gente foque em se aperfeiçoar, em ser uma pessoa melhor, muitas vezes achamos que não somos o bastante. E muito disso se deve à necessidade de agradar o outro. Sempre queremos que as pessoas gostem da gente. Não tem jeito, isso é natural. Mas, você já parou para pensar que pode ser que as pessoas gostem mais de você do que você imagina? Muitas vezes, tendemos a subestimar nosso valor e acreditar que não somos tão queridos quanto pensamos. No entanto, uma pesquisa realizada pela Universidade de Harvard revelou que somos mais apreciados do que supomos. Por isso, aqui iremos te explicar os motivos pelos quais as pessoas gostam de você mais do que você pensa e como você pode se conscientizar desse fato.

As pessoas gostam mais de você do que você pensa

A pesquisa sugere que, muitas vezes, somos mais críticos com nós mesmos do que deveríamos. Por exemplo, durante as interações, tendemos a focar em nossas falhas e erros, subestimando assim o quanto os outros realmente gostam de nós. Esse fenômeno é em grande parte impulsionado pela ansiedade e por pensamentos autocríticos. Então, para superar essa tendência, os especialistas recomendam focar mais na pessoa com quem estamos interagindo. Além de fazer perguntas e ouvir atentamente, o que pode melhorar tanto a qualidade da interação quanto a nossa percepção sobre ela.

Interessantemente, essa lacuna de percepção não se limita a encontros casuais; ela também influencia interações no ambiente de trabalho. Assim, colegas que colaboraram juntos por meses ainda podem apresentar essa discrepância. Porém, isso pode ter um impacto negativo, uma vez que aqueles que subestimam a simpatia dos outros são menos propensos a pedir ajuda, fornecer feedback ou colaborar em projetos.

Além disso, o estudo mostrou que frequentemente as pessoas não terminam conversas nos momentos ideais e tendem a fornecer muitas informações novas. Então, isso pode dificultar a compreensão dos interlocutores. No entanto, esses pequenos deslizes geralmente não têm o impacto negativo que tememos. Isso porque, na maioria das vezes, as outras pessoas estão mais preocupadas consigo mesmas.

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O ponto de vista da psicologia

Olhando de um ponto de vista psicológico e educacional, a importância das interações sociais e do desenvolvimento de habilidades sociais é indiscutível. Por exemplo, habilidades de funções executivas, que incluem autocontrole, memória de trabalho e flexibilidade cognitiva, são fundamentais para o sucesso na vida adulta e são moldadas em grande parte por nossas interações sociais desde a infância​​. Além disso, teorias como o socio construtivismo, que enfatizam a aprendizagem e o desenvolvimento como processos sociais, reforçam a importância das interações sociais no desenvolvimento cognitivo e emocional​​.

Ou seja, o que tudo isso nos faz refletir é sobre uma verdade importante da natureza humana: tendemos a ser mais duros conosco mesmos do que com os outros. Então, essa autocrítica excessiva pode distorcer nossa percepção das relações sociais. Mas a boa notícia é que não é difícil de agir nesse problema. Focar mais nos outros e menos em nós mesmos pode nos ajudar a melhorar a qualidade de nossas interações, a nossa autoestima e bem-estar emocional.

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