Descubra os sinais peculiares que poderiam levar uma mulher a ser acusada de bruxaria no século XVII. Conheça os preconceitos e superstições que resultaram em perseguição implacável.
O impacto do gênero e condição social
No século XVII, ser mulher e pobre era o suficiente para levantar suspeitas de bruxaria. A independência financeira também era vista com desconfiança, e passar tempo com amigas poderia resultar em acusações infundadas.
Essa sociedade temia o poder feminino e associava a bruxaria a mulheres independentes, sem irmãos ou filhos para herdar suas propriedades.
A mera presença de mulheres juntas era considerada um grupo de bruxas, alimentando o estigma.
Além disso, qualquer desvio das normas bíblicas, como discussões ou marcas de nascença, poderia resultar em acusações de bruxaria. Produtos lácteos estragados e até mesmo relações fora do casamento eram vistos como evidências de pacto com o diabo.
LEIA MAIS: 7 chás para melhorar o sono e acabar com a insônia de vez
A juventude e profissões suspeitas
Mesmo as crianças não estavam a salvo das acusações de bruxaria. Por exemplo, jovens como Dorothy Goode foram presas e julgadas, evidenciando a irracionalidade do sistema.
As parteiras, que desempenhavam um papel importante no auxílio aos partos, também eram vistas com suspeita devido às suas práticas não convencionais em relação à Igreja.
O medo do desconhecido levava à estigmatização de profissões como a de parteira, que utilizava ervas e métodos não convencionais. Além disso, ter muitos filhos ou nenhum também era considerado um sinal de bruxaria.
No entanto, é importante destacar que essas acusações e perseguições baseavam-se em superstições e eram resultado de uma época marcada pela ignorância e intolerância.
Os sinais absurdos que levavam às acusações de bruxaria no século XVII refletem os medos e preconceitos da época.
É nosso dever lembrar desses erros do passado e lutar por uma sociedade mais justa e tolerante.
Por fim, gostou deste artigo? Então, confira vários outros semelhantes aqui no site Brazil Greece!
0 comentários