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10 tipos de restaurante que você vai encontrar na Itália

| Em 18/04/2024 às 11:00
Freepik.

Ok, a Itália é incrível com todos os seus monumentos, museus e paisagens. Mas, convenhamos: a sua culinária é um dos maiores atrativos. Ocorre que, diante de tanta escolha, as pessoas até se confundem. Principalmente, entre os locais para comer. Por exemplo, o que, exatamente, é um ristorante? Qual a diferença entre osteria e tratoria? Vamos tirar suas dúvidas agora, apresentando os 10 tipos de restaurante que você vai encontrar na Itália.

De fato, ao viajar pelo país, certamente vai se deparar por diferentes estabelecimentos gastronômicos. No entanto, as distinções entre eles nem sempre são claras. Logo, para não errar, vale dar uma lida neste guia antes da viagem, hein?

Um dos principais tipos de restaurantes na Itália é a osteria

Esta tem história! Antes de tudo, a osteria era um estabelecimento bem espartano, ou seja, sem muitos enfeites ou cerimônias. Tudo começou lá no Império Romano e, no princípio, eram mais como pousadas. Assim, alugavam quartos acima da sala de jantar (bem como vemos em filmes).

Ainda que o conceito tenha evoluído, dá para encontrar osterias “raiz”, sobretudo, em Ostia Antica ou Pompeia. Ao mesmo tempo, há estabelecimentos com três estrelas Michelin, como a Osteria Francescana. Mas aqui, trata-se da adoção do termo como uma referência às simples osterias do passado.

Trattoria

O nome não deve te soar estranho porque há muitas “trattorias” no Brasil. Mais um dos tipos de restaurantes que se encontra na Itália, este fica entre a osteria e o ristorante (que veremos em seguida). Geralmente, trata-se de algo simples, mas sem vínculo a um hotel, estação de trem ou navio, por exemplo, como ocorre com o tipo anterior.

Contudo, normalmente é onde se encontra pratos tradicionais por preços modestos. Ademais, com serviços em um ambiente casual, muitas vezes familiar.

Ristorante

Quando os italianos falam em ir a um ristorante, a ideia é de um lugar com toalhas de mesa brancas, preços mais altos e serviço elevado. Além disso, tem a presença de um sommelier para ajudar a escolher uma garrafa de vinho que acompanhe adequadamente a refeição. Tanto que, no passado, havia um “quê” de espetáculo.

Algo que se encontra ainda hoje, por exemplo, no histórico Ristorante Diana em Bolonha. Só para ilustrar, lá tem garçons de jaqueta branca que servem o tortellini in brodo à mesa, em uma terrina de prata. Já no estrelado Ristorante All’Oro em Roma, embora o conceito e a apresentação sejam modernosos, tem todo um aspecto teatral junto às versões criativas dos pratos tradicionais.

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Enoteca

De modo geral, a enoteca é um bar de vinhos. Entretanto, este que também é um dos tipos de restaurante que você encontra na Itália e varia conforme o lugar. Ou seja, há desde aqueles bem simples até com buracos nas paredes, mas como ampla seleção de vinhos, aos estabelecimentos elegantes com menus bem elaborados.

Seja como for, os italianos costumam passar por uma enoteca e tomar uma bebida antes de seguir a uma osteria ou trattoria para jantar.

Claro que o bar é um dos tipos de restaurante na Itália

Mas, não exatamente como você espera. Por lá, os bares geralmente abrem de manhã e seguem até a noite, fechando pouco antes do horário do jantar. Durante esse período, servem café, bem como bebidas alcoólicas. De fato, você pode ir ao mesmo estabelecimento para um cappuccino e cornetto pela manhã, um sanduíche rápido para o almoço e um Aperol spritz à noite.

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Caffè

Como o próprio nome já diz, um caffè ou caffeteria é focado em… café. Mas, embora estejam sendo substituídos por bares, ainda é possível encontrar alguns tradicionais. Geralmente, estes estabelecimentos torram e vendem seus próprios grãos e misturas de espresso.

Tavola Calda

Se bater aquela fome durante o passeio, mas ainda não é hora de almoçar ou jantar, conte com uma tavola calda. Um dos tipos mais populares de restaurante na Itália, é um tipo de cafeteria onde é possível escolher entre pratos prontos do balcão. Mas, diferente dos balcões de bar, que geralmente exibem apenas sanduíches e doces, a tavola calda serve uma variedade de pratos quentes.

Só para exemplificar, inclui até massa, arroz, carne, peixe e vegetais. Assim, você encontra sempre uma boa opção de refeição rápida e barata.

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Friggitoria também é um dos tipos de restaurante na Itália

Já a friggitoria é um lugar especializado em alimentos fritos como supplì (bolinhos de arroz fritos romanos) e arancini (bolinhos de arroz fritos sicilianos). A princípio, suas origens estão em Nápoles, mas há destes estabelecimentos por toda a Itália”. Neles, além dos já citados, você encontra:

  • filetti di baccalà (bacalhau frito empanado)
  • fiori di zucca (flores de abobrinha fritas empanadas recheadas com mussarela e anchovas)
  • croquetes
  • mozzarelline (bolinhas de mussarela fritas)
  • olive ascolane (azeitonas fritas recheadas com carne)

Forno

Não, você não vai entrar em um forno para jantar! Em italiano, existem duas palavras diferentes para “padaria”. Neste sentido, um forno normalmente foca em pão, embora também possa fazer biscoitos ou tortas. O conceito nasceu em Roma por volta de 280 A.C. Até a época do Imperador Augusto (27 A.C. a 14 D.C.), havia mais de 250 padarias por lá e até mesmo uma guilda de padeiros.

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Pasticceria encerra os tipos de restaurante possíveis na Itália

Por fim, se o forno foca em pães, uma pasticceria é um tipo de padaria que se concentra em doces. Sendo assim, é lá que os italianos vão para comprar bolos, biscoitos e afins. Por exemplo, se quiser experimentar um autêntico maritozzo (pão doce dividido ao meio e recheado com chantilly) em Roma, uma recomendação é ir à Pasticceria Regoli, que também vende tortas de frutas, carolinas e outros bolos.

E aí, entendeu a diferença entre os tipos de restaurantes que você pode encontrar na Itália. Se o orçamento der, tente uma refeição de cada e conte como foi!

  • Luciana Gomides

    Jornalista e assessora de comunicação e imprensa com experiência em Comunicação Pública, Gestão de Eventos, Marketing Digital, análise e estratégia, gerenciamento de crises, produção e redação de conteúdo. Já trabalhou em diversos projetos e segmentos na área, inclusive como gerente de Comunicação na Educação Municipal, período em que desenvolveu produtos audiovisuais para permitir o acesso a conteúdos pedagógicos durante a pandemia. Ainda, criou áreas de Ouvidoria e Eventos Virtuais.

    É pesquisadora de Comunicação Compartilhada/Comunitária, Marketing Público e Políticas Públicas para Comunicação. Atuou na área de turismo e hotelaria. Especialista em Marketing e Assessoria de Comunicação.

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