Os vícios de linguagem, divergências da norma gramatical, fazem parte da nossa comunicação por diversos motivos, incluindo o costume, a negligência ou durante momentos de ansiedade.
Entender essas falhas linguísticas é o primeiro passo para enriquecer nossas competências comunicativas, evitando equívocos e fortalecendo a credibilidade. Portanto, abordaremos os cinco principais vícios linguísticos que afetam os brasileiros, oferecendo estratégias para superá-los.
O que são os vícios de linguagem?
Antes de mais nada, os vícios de linguagem são padrões de uso inadequado da língua que se manifestam na fala ou na escrita, caracterizados por expressões ou construções que fogem às normas gramaticais, estilísticas ou semânticas estabelecidas. Além disso, esses vícios podem ocorrer devido à falta de atenção, influência do contexto social, regionalismo, falta de conhecimento das regras gramaticais, entre outros fatores.
Alguns exemplos comuns de vícios de linguagem incluem o uso excessivo de gerúndio, pleonasmos, cacofonia, ambiguidade, estrangeirismos desnecessários, repetições desnecessárias de palavras ou expressões, entre outros. Porém, esses vícios podem prejudicar a clareza, a coesão e a coerência do discurso, afetando a compreensão e a eficácia da comunicação.
Assim, é importante estar ciente disso e buscar corrigi-los para aprimorar a qualidade da comunicação verbal e escrita. Isso pode ser feito por meio da prática constante da leitura e escrita, do estudo das regras gramaticais e estilísticas, e da revisão cuidadosa dos textos produzidos.
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Vícios de linguagem que os brasileiros mais cometem
1. Redundância
A redundância se manifesta na repetição supérflua de informações, tornando o discurso tedioso e menos persuasivo. Um exemplo claro é a redundância em apresentações orais, que pode levar ao desinteresse do público.
Para evitar esse vício, é recomendável revisar o texto ou o discurso, eliminando expressões e ideias repetidas, garantindo que cada palavra transmita um valor agregado ao conteúdo.
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2. Barbarismo
O barbarismo refere-se ao uso impróprio de palavras, seja na forma como são pronunciadas, escritas ou empregadas. Erros frequentes incluem a confusão entre “cidadões” e “cidadãos”, ou “mamãos” e “mamões”.
A prevenção desse vício passa pela verificação constante em dicionários e guias de estilo, assim como pelo comprometimento com a atualização linguística contínua.
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3. Ambiguidade
A ambiguidade acontece quando uma palavra, frase ou expressão admite mais de uma interpretação. Dessa forma, esse vício pode causar confusão, visto que o destinatário pode não compreender o significado pretendido pelo emissor.
Assim, para combater a ambiguidade, especialmente importante em redações de vestibulares como o ENEM, é essencial o domínio do uso da vírgula e a aplicação de uma pontuação precisa, assegurando a clareza da mensagem.
4. Cacofonia
Resultante da combinação de sons que resultam desagradáveis ao ouvido, a cacofonia interfere na fluidez da leitura ou da audição do texto.
Portanto, evitar a cacofonia é essencial para manter a comunicação agradável, requerendo atenção especial à estrutura das palavras e à sua sequência sonora, para não gerar dissonância auditiva.
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5. Neologismo
Por fim, neologismos são termos ou expressões inventados para expressar ideias ou conceitos novos, ainda não consolidados na língua.
Embora sejam comuns na literatura, como na obra de Guimarães Rosa, seu uso em textos não literários, como em exames e processos seletivos, deve ser cauteloso. Assim, assegurar que o público-alvo compreenda plenamente os termos utilizados é essencial para evitar mal-entendidos.
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