6 coisas que podem tornar esse país o melhor para você viver

Descubra os encantos de Luxemburgo, uma microscópica joia europeia, onde história, cultura e paisagens se unem harmoniosamente.

Hoje, vamos conhecer Luxemburgo e analisar por que é tão especial. Esta pequena nação possui a maior renda per capita do mundo, e apesar de profundamente religiosa, legalizou a eutanásia.

O lema nacional de Luxemburgo, “Mir wëlle bleiwe wat mir sinn” que significa “Desejamos permanecer como somos”, é uma evidência a satisfação dos habitantes com suas vidas.

Hoje, o país (que faz fronteira a leste com a Alemanha, ao sul com a França, e a oeste e norte com a Bélgica) tem pouco mais de 500.000 habitantes.

Sua capital é a cidade de Luxemburgo, localizada na confluência dos rios Alzette e Pétrusse, com uma população de 100.000 habitantes.

Origem do nome do país

Segundo a Wikipedia, originalmente, a região de Luxemburgo foi conquistada pelos romanos. No local da atual capital, os romanos construíram o forte Luciliburgum, do qual deriva o nome do estado moderno.

No entanto, os próprios habitantes de Luxemburgo chamam seu país, em sua língua local, de Lëtzebuerg, e acreditam que o nome deriva das palavras francas Lätzte-bourg, que significa o último castelo da região das Ardenas, que era o território do primeiro monarca reconhecido pelo país, Siegfried (963 d.C.).

História de Luxemburgo

História de Luxemburgo

No século IX, o reino da Lotaríngia (Lorena) anexou-o e, após séculos, tornou-se um ducado em 1354. Os borgonheses, franceses, espanhóis e, finalmente, os holandeses exerceram domínio sobre ele.

Após a Revolução Belga de 1830, os rebeldes controlaram Luxemburgo. Conforme o tratado de 1831, incorporou-se parte do país ao território belga, enquanto o restante, que desde então constitui o território do ducado, atribuiu-se à coroa holandesa com o direito de participar da confederação alemã.

Em 1867, proclamou-se um estado neutro, permanecendo sob soberania holandesa até 1890, quando se tornou um estado independente sob o duque Adolfo de Nassau.

Em 1912, alterou-se o sistema de governo, permitindo que a monarquia fosse representada por mulheres, para permitir a sucessão de Maria Adelaide, a única herdeira da casa de Nassau.

Durante as duas guerras mundiais, tropas alemãs ocuparam o país. Na Primeira Guerra Mundial, muitos habitantes que fugiram lutaram no exército regular francês. Na Segunda Guerra Mundial, o Terceiro Reich anexou oficialmente o país e forçou parte da população a se alistar na Wehrmacht.

No entanto, os alemães enfrentaram forte resistência da força de trabalho do país, que se recusou a integrar a maior força industrial do Reich através de greves e sabotagem.

Após a derrota da Alemanha, Luxemburgo foi libertado e em 1949 tornou-se membro da OTAN, abandonando sua tradicional neutralidade. Desde então, vários duques e príncipes governaram o país, até finalmente chegar ao Grão-Ducado de Luxemburgo, que tem uma monarquia constitucional parlamentarista com um primeiro-ministro como chefe de governo e um Grão-Duque como chefe de estado, que tem apenas funções cerimoniais. O governo exerce o poder executivo.

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Mas o que torna Luxemburgo especial?

História de Luxemburgo

1. Prosperidade econômica

  • Renda per capita: Luxemburgo ostenta a maior renda per capita do mundo.
  • Educação: possui um dos melhores sistemas de educação primária e profissional globalmente.
  • Desemprego: a taxa de desemprego é extremamente baixa.
  • Euro: foi o primeiro país da União Europeia a cumprir os requisitos para aderir à União Econômica e Monetária e adotar o euro.

2. Economia e setor bancário

  • Base da Economia: a economia é principalmente centrada em serviços.
  • Setor Bancário: uma grande parte da atividade econômica está relacionada ao setor bancário, um dos principais pilares de sua prosperidade.

3. Luxemburgo como centro internacional

A capital do país é sede de várias organizações econômicas e políticas internacionais, bem como parte dos órgãos da União Europeia (Tribunal Europeu, serviços do Parlamento Europeu, Banco Europeu de Investimentos, Eurocontrol).

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4. Língua e diversidade cultural

  • Língua Oficial: desde 1984, Luxemburgo adotou como sua língua administrativa oficial a língua luxemburguesa, antes um dialeto local. Esta língua é uma mistura de alemão e flamengo, enriquecida com variações do francês. A língua substituiu o francês como a língua oficial do país durante a Idade Média na região de Mosela, tendo suas raízes na época de Carlos Magno.
  • Composição étnica: cerca de um terço dos habitantes é de origem italiana e portuguesa na maioria, que na segunda geração adquiriram a nacionalidade luxemburguesa. Residentes de 45 nacionalidades diferentes (15-20% dos residentes permanentes) que mantêm sua cidadania original, mas vivem e trabalham no país.

5. Mídia e comunicação

  • Televisão local: predominantemente em luxemburguês, com transmissões ocasionais em francês e alemão.
  • Canais internacionais: a maioria dos canais disponíveis retransmite os principais canais da França, Alemanha, Bélgica, Portugal, Itália, Espanha, alguns holandeses e canais de língua inglesa de notícias.

6. Poliglotismo entre os jovens

Educação Multilíngue: os jovens, especialmente, aprendem desde tenra idade cerca de cinco línguas: luxemburguês, alemão, francês, inglês e a língua de origem de suas famílias (por exemplo, italiano, português) e, devido à variedade de nacionalidades, especialmente as crianças pequenas, geralmente conhecem mais uma, a dos amigos de diferentes origens nacionais com quem convivem.

Esta organização facilita a compreensão das características únicas de Luxemburgo e destaca aspectos importantes como a economia, a diversidade cultural, e o sistema educacional multilíngue.

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