Nos disseram que seria muito difícil viajar com o bebê, nos disseram que o bebê mudaria nossas rotinas para sempre e que nunca mais conseguiríamos planejar nada e fazer os nossos planos seguirem da forma que planejamos. A gente sempre foi apaixonado por viagem, mas dessa vez, viajar era mais importante, era algo a mais, porque eu sou grego e moro no Brasil, porém toda a minha família mora na Grécia. A minha esposa é brasileira e a nossa filha nasceu no Brasil, então imagine a ansiedade da minha família para conhecer a primeira neta da família.
E aí vieram várias dúvidas na minha cabeça. Por exemplo, quando é a idade ideal para meu bebê fazer a viagem de avião? O que levar na viagem de avião? Como escolher o voo perfeito? Como vai ser a experiência da viagem? Foi por isso que hoje a gente separou dicas essenciais para sua viagem de avião com o seu bebê, para que você não cometa erros comuns e para facilitar a sua vida. Veja a seguir!
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Dicas essenciais de viagem de avião com seu bebê
Qual a idade ideal para viajar de avião? Quais os fatores a considerar inicialmente? Antes de mais nada, é importante saber que o bebê está se adaptando à realidade do mundo fora da barriga da mãe, ou seja, tudo para ele é novo e sim, cada bebê vai se comportar diferente na viagem.
Com qual idade viajar de avião com o bebê?
A nossa pediatra nos liberou para viajar com avião desde 2 meses de idade, que aí a bebê já teria feito a primeira vacina. Na verdade, ela falou que o ideal seria por volta de 3 a 4 meses, que a gente já teria feito pelo menos a vacina do nascimento, a de 2 meses e a de 3, e nos recomendou que a gente começasse fazendo voos de menor duração para que ela se se adaptasse. Afinal, a viagem do Brasil para a Grécia é longa.
Porém, algumas companhias aéreas liberam a partir de 7 dias de vida a viagem, mas é lógico, vale o bom senso. Vocês não vão querer viajar, a não ser que seja necessário, com uma criança recém-nascida porque ela ainda está suscetível a muitas doenças, certo?
Lembre-se que o avião é um ambiente com aglomeração e a criança não vai usar máscara. Então ela pode, sim, pegar algumas doenças com maior facilidade.
Vacinas
Outra coisa que você pode ter que levar em consideração também são as vacinas. Por exemplo, a gente considerou viajar com 6 meses porque ela já teria feito o ciclo vacinal completo, mas no nosso caso, a gente tinha a opção também de viajar antes porque as vacinas no Brasil também estão disponíveis, na sua maior parte, na Grécia.
Assim, a gente optou por eu guardar 6 meses por um excesso de cautela de proteção da criança porque o voo é mais demorado. Assim, ela iria ter mais contato no avião com outras pessoas, até mesmo pessoas doentes, por maior intervalo de tempo. Mas em viagens mais curtas, às vezes isso pode não ser tão necessário.
Escolhendo a empresa aérea
Outra parte importante é escolher a companhia aérea e verificar qual é a sua permissão de bagagem. Em geral, as companhias aéreas cobram 10%, mais ou menos, o valor da passagem para levar o bebê. Porém, em relação à bagagem, fique atento porque não são todas que permitem levar aquela mala de 10 kg, certo? Então, por exemplo, na Europa a gente teve que pagar pela mala de 10 kg da criança.
Nesse caso, eles despachavam o carrinho de graça, assim como o voo do Brasil, mas lá eles só permitiam aquela mala pequenininha de criança, aquela que você coloca embaixo do assento que a gente sabe que nem sempre é suficiente.
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Escolha dos assentos
Outro fator importante é a escolha dos assentos. Algumas companhias aéreas reservam o assento da frente, que possui um bercinho para o bebê. No caso da nossa empresa, a TAP, nos recomendaram entrar em contato por telefone com a empresa, após a compra da passagem, para solicitar esse assento especial.
Troca de fraldas
Agora algumas dicas relacionadas ao voo. Antes de mais nada, é recomendável trocar a fralda logo antes do embarque para evitar o uso do trocador do avião, que geralmente não é muito agradável nem confortável. Além disso, troque a fralda com maior frequência durante o voo para evitar sujar toda a roupinha do bebê, o que pode acontecer com vazamentos de cocô ou xixi.
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Brinquedos a bordo
Levar brinquedinhos é uma boa ideia, mas não exagere na quantidade, pois você provavelmente vai querer comprar alguns durante a viagem. Leve apenas o básico para distrair a criança durante o voo.
Horário do voo
Ao escolher o voo, procure um que se adapte à rotina do bebê, preferencialmente durante a noite, quando há maior chance de a criança dormir. Lembre-se de que o bebê pode sofrer com jet lag, mudança de clima, ambiente e fuso horário, assim como os adultos.
Cuidados na decolagem e no pouso
Se o bebê estiver amamentando, é recomendável alimentá-lo durante a decolagem e o pouso para evitar problemas de dor de ouvido. Seguindo a orientação da nossa pediatra, ofereça apenas leite durante o voo para evitar alergias, especialmente se o bebê tiver seis meses de idade ou menos e ainda não souber quais alimentos causam reações alérgicas. No entanto, se o bebê já estiver consumindo papinhas, entre em contato com a companhia aérea para verificar se é permitido levar alimentos a bordo e quais tipos são permitidos.
Carrinho de bebê
Uma outra dica para sua viagem é levar um carrinho de bebê. Nós já tínhamos um carrinho na Grécia e outro no Brasil. Então, teoricamente não precisaríamos levar um nesse trajeto. No entanto, foi uma das melhores aquisições que fizemos: compramos um carrinho portátil.
A maioria das empresas despacha o carrinho na porta do avião, mesmo que não seja portátil. Porém, para nós, a compra do carrinho portátil foi fundamental e extremamente recomendada. Por quê? Além de ter a opção de levá-lo na própria cabine do avião, é muito mais fácil transportá-lo junto com as malas.
Lembre-se de que você estará com o bebê, o carrinho e as malas nas mãos, e muitas vezes ainda com mochilas e laptops. Portanto, é importante facilitar. O carrinho portátil pode ser dobrado e colocado em qualquer lugar. Você pode carregá-lo facilmente nas mãos ou nos ombros, o que facilita muito. Além disso, por mais que você goste de ficar com o bebê no colo, em algum momento vai querer descansar as mãos. E o bebê também pode gostar de se movimentar e até dormir no carrinho, o que facilita bastante.
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Canguru
Outra coisa útil que levamos foi o canguru. Por quê? Porque em alguns momentos, como quando chegamos em Londres, encontramos estações de metrô sem elevadores. Nessas situações, tínhamos que carregar malas e o carrinho, e a escada rolante era um pouco perigosa para deixar o bebê dentro do carrinho. Nesse momento, colocamos a criança no canguru. Além disso, no início, ela só se adaptou ao canguru. Então, foi útil para carregar todos os itens com as mãos livres. Portanto, é mais uma coisa a considerar ao planejar sua viagem.
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